Viciei no Serguei. Desde que baixei uns "albuns" dele há uma semana, tenho ouvido sem parar. Eu meio que sempre admirei o cara, mais por sua volúpia, vontade e loucura do que por seu talento ou por suas realizações, até porque não conhecia nenhuma de suas músicas. Conheci o Serguei no programa do Jô. Foi uma entrevista extremamente engraçada, e nela ouvi pela primeira vez termos como "pansexualismo".
A excentricidade dele me atraiu. O cara já tinha mais de setenta anos e ainda tinha certo vigor físico, apesar de não raciocinar mais como uma pessoa normal (não sei se algum dia ele chegou a raciocinar normalmente). Ele cantava, ou melhor, berrava, acompanhado de sua banda. Serguei canta mal, tem pouco talento. Mas tem carisma. Eu curto ver e ouvir o cara. Algumas de suas músicas são legais mesmo, na minha opinião. Acho que nessa onda retrô-revival, Serguei é uma ótima fonte de água límpida e pura para empresários inescrupulosos, e para os que não curtem mais a água cheia de cloro e conservantes que nos é oferecida.
Janis Joplin foi um marco na vida de Serguei. Em visita ao Brasil, a texana conheceu o "biscoito fino" do rock brasileiro em um pulgueiro carioca e a atração foi mútua. O brasileiro afirma que transou com ela, e que por meio dela conheceu Hendrix, Jim Morrison e outros. Conta até que viveu com ela por um mês nos Estados Unidos. Confira entrevista com o divino do rock aqui.
Hoje Serguei vive modestamente em Saquarema, no Rio de Janeiro, no Museu do Rock, como ele curte dizer. Em todos os relatos que lí, dizem que o roqueiro carioca é uma pessoa simples, muito amigável e que ainda topa participar de eventos relacionados à música. Ainda trarei esse cara para São Paulo, e ele gravará com bandas de amigos meus, catapultando-os para sempre ao sucesso.
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