5 de fev. de 2010

i dont belong here




É incrível como os adolescentes (e os não tão adolescentes assim), especialmente, tem uma necessidade enorme de se encaixar em alguma 'tribo', como descreveria um canal pago da rede globo de televisão (aquele que fica bom depois da meia noite). E esse 'fenomeno' parece que cresceu nessas últimas décadas, porque antigamente o menu das tribos era escasso: ou você era transgressor cabeludo ou era um bom garoto.

Hoje em dia, quando você sai na rua, até se assusta com a diversidade (nada contra ela). Em uma calçada tem um emo (um não, porque eles sempre andam em bandos), com seu cabelo alisado, sua maquiagem, sua roupa escura e sua androginia. São praticamente góticos frutas que gostam de ouvir bandinhas como simple plan e seus correspondentes nacionais, como fresno e nx zero, e ainda as levam no peito, estampadas nas suas camisetas.

Na outra calçada tem o metaleiro, com seus cabelos compridos e sua habitual cara de mal, sempre com suas camisetas pretas do iron maiden, cobertas em parte por seus rabos-de-cavalo. Eles pensam que sabem tudo de música, e somente os death metal na veia sabem extrair o máximo de seus instrumentos musicais. Outros estilos musicais são execrados por sua aparente simplicidade e 'swing'.

E, por incrível que pareça, na porta dos shoppings vemos os punks. Isso mesmo (esse paragrafo fala por si só; ficou sensacional).

Por que os adolescentes tem essas necessidades? Por que idolatram bandas, copiam os jeitos que os músicos se vestem, compram camisetas deles, compram suas músicas, vão aos seus shows? Eles apenas seguem as 'tendências'.



Um comentário:

  1. a diversidade vende... logo a diversidade é uma unica coisa... ligada ao todo existente/vigente no mundo.

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