10 de jan. de 2010

A Filipa é muito linda!



Queria muito saber criticar um filme. Falar de sua montagem, da edição, da fotografia. Mas não sei. Sempre que vejo um filme, quero muito falar dele, do que eu gostei e do que não gostei, mas é difícil. Dois dias atrás assisti ao filme brasileiro "À deriva", e curti demais. Mesmo não sabendo se a edição ou o roteiro de filme eram dignos de Oscar.

Já havia assistido a "O cheiro do ralo", outro filme do diretor Heitor Dhalia, e a mudança de estilo para "À deriva" foi grande. O primeiro era meio que uma drama psicológico. Falava da obsessão do protagonista em comprar coisas e vendê-las com lucro, além de sua paixão pela bunda de uma atendente de lanchonete. Outro tema era sua incapacidade de se relacionar de uma forma normal com as "coisas" que não podia comprar. Já o último era focado nas mudanças na vida de Filipa, uma linda garota de 14 anos, que passa por uma crise familiar (seus pais estão a beira do divórcio), além das mudanças comuns na vida de uma adolescente. O filme também se expressa de uma maneira mais introspectiva, psicológica, com os diálogos meio que em segundo plano.

Além da beleza de Filipa (Laura Neiva), o filme conta com as belas atuações do francês Vincent Cassel e de Debora Bloch, que fazem os pais da protagonista. O francês é um grande ator e sua presença chama mais atenção para o filme. A bela fotografia também é um dos pontos fortes do filme, como o figurino, elaborado por um famoso estilista brasileiro. O cinema nacional é muito bom.



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