28 de out. de 2009

Manhã perdida, que não volta mais!



Estranho como os padrões de pessoas são seguidos à risca pelos seres humanos. Hoje fui a uma "dinâmica de grupo", outra coisa lamentável inventada pelos nossos queridissimos amiguinhos do RH, e mais uma vez comprovei esse(s) fato(s). Sempre temos aqueles idiotas que parecem a todo momento prestar atenção em tudo que os caras da empresa fazem. Se eles tossem, os idiotas anotam, e até dão uma tossidinha, para o cara não se sentir muito sozinho. Fora as perguntas a todo o momento, sempre interrompendo o "selecionador", que parece até gostar das interrupções e sorri de leve, meio que sentindo que o "perguntador" é um deles.

Tem também aqueles que não fedem, nem cheiram. Você sabe que eles irão passar na dinâmica, porque eles SEMPRE estão em todas as empresas. É incrível. Sabe aquele carequinha, simpático, amigo do dono (depois de tanto tempo na empresa), ou aquela gordinha, já meio desarrumada, pois não tem tempo de se cuidar por causa dos 3 filhos? Então, são eles. Ficam na empresa meio que por osmose, já que não agregam muito, nem nunca agregaram. Passam meio que despercebidos e vão ficando, até que alguém nota que eles já podem se aposentar.

E, finalmente, tem aqueles que não sabem o que fazem naquele lugar. E o pior é que acabam voltando. Sempre. Eles tão pouco se fodendo para o que rola na dinâmica, acham uma perda de tempo, mas como diria o grande Woody Allen, nós precisamos dos ovos. É o meu caso. Eu não tinha dormido nada na noite anterior e parecia um zumbi alí no meio de tanta perseverança e "vontade de galgar um lugar melhor na empresa", ou na família. Até que você não aguenta mais, levanta e sai andando.

É. E assim as coisas caminham. Cada vez mais indefinidas.

26 de out. de 2009

Nego Ghilbert, tem que respeitar!



Dias atrás, em uma conversa entre amigos, fui supreendido por um vídeo de um rapper porto-alegrense. A música se chama "bah tchê porto alegre", e "fala" sobre o cotidiano do autor na sua capital do sul do Brasil. Claro que, por ser um vídeo amador, contém partes mal editadas e até de mau gosto, mas o que surpreende mais é a total submissão ao estilo "yankee-gangsta-pop" do músico.

Vestindo roupas que beiram (estou pegando leve hoje) o bizarro, Nego Ghilbert e seu comparsa destilam versos com rimas "engraçadas" que sempre embalam uma dancinha esperta, que ilustra de maneira perfeita a situação. É o rap força, como diriam jocosamente amigos gaúchos. O amadorismo, que em certos casos até agrega valor à algumas coisas, destrói sem piedade todas as chances da empreitada dar certo.

O pior de tudo é que a música gruda na sua cabeça, ao melhor estilo Britney Spears. O primeiro verso, "ando pelas ruas da cidade / pedalando minha bike" é memorável. Acredite: ele não sairá dos seus pensamentos rapidamente. Volta e meia me pego cantando mentalmente a letra, e saboreando a técnica vocal de Nego Ghilbert lá pelo minuto e quarenta do vídeo, em seu vibreto desafinado e emblemático: "eu fico só filmaaaandoooooóó".

Enfim, é uma epopéia do rap nacional. Imperdível. Mano Brown deve estar se perguntando a razão por não ter feito algo assim antes. Os quase vinte mil acessos no YouTube comprovam a minha admiração.



20 de out. de 2009

No Regrets...



Essas últimas semana foram uma mistura de filmes de todos os estilos (quase todos) com vídeos do YouTube. É a combinação ideal para mim, caso eu não tivesse que comparecer com grana em casa todo mês. Como minhas apostas na mega sena e em outros negócios ainda não se concretizaram em plata na minha conta, a vida tem tudo para ser relacionada com trabalho por um tempo maior do que o considerado aceitável por mim.

Hoje, por exemplo, rompi barreiras até então consideradas intransponíveis assistindo a um filme sul-coreano gay. Barreiras intransponíveis porque filmes asiáticos não costumam me apetecer muito. O filme se chama "No Regret" e conta a história de um orfão sul-coreano gay que tenta ganhar a vida em Seul. Após ser demitido da fábrica em que trabalhava, ele tenta a sorte como acompanhante gay e várias coisas acontecem com o cara. É até clichê falar sobre isso, mas o que sofrem os homossexuais em países mais tradicionais é brincadeira, como diz o glorioso comentarista esportivo Neto. Apesar de não curtir muito o cinema asiático, esse filme é bom, mas tem algumas coisas que são comuns às produções daquela área, como a falta de uma sequência maior de diálogos, a falta das "junções" nas cenas (parece que tudo tá meio largado, sem "emendas") e o abuso de cenas gravadas "no escuro", com pouca luz.

Esse post é embalado por um vídeo do YouTube, daqueles que são mais mp3 do que vídeo, pelo menos agora. E isso vem sendo frequente ultimamente. Esses dias eu e um grande amigo passamos um tempo considerável trocando links sobre o famoso keyboard cat, um desses "fenômenos" da internet. O gatinho aparece tocando teclado sempre que alguém sofre um "fail". Até em cenas do filme Forrest Gump os caras conseguiram encaixar o gato. Haja criatividade, diria um famoso narrador esportivo. Não me alongarei sobre o gato porque ele terá seu próprio post em breve. Mas fiquem com um preview:




12 de out. de 2009

the lowest we can get



Assisiti a esse vídeo agora. Claro que já sabia da confusão da Xuxa com o Twitter, pelos erros totalmente simplórios (mentira) de ortografia de Sasha e de sua mãe. Falando nisso, é até estranho ver que uma pessoa famosa escreve tão mal. E isso não é privilégio somente da família Meneghel. Vários famosos com contas no Twitter cometem erros quando postam lá. Será que eles não tem assessoria ou algo parecido?

Agora vamos voltar ao vídeo acima. É incrível até onde o culto à imagem chega. O cara idolatra uma pessoa que provavelmente nunca viu, nunca verá e que nunca saberá que ele existe. E pior: é uma pessoa que está onde está porque era bonita (nem tão bonita; milhares de brasileiras quebram a Xuxa). O talento alí é inexistente em qualquer área. Os primeiros "atos" de Xuxa foram participar de uma produção pornô-pedófila-softcore, "contracenando" com um garoto de 8 anos, ter um relacionamento com o Pelé, e consequentemente posar para a Playboy.

O garoto do vídeo, que me lembrou o Richarlyson, jogador do São Paulo FC, pela maneira de falar, é um cara que idolatra uma imagem, ama um produto, e expressa fielmente o que esperavam os produtores da Rede Globo de Televisão quando apostaram nesse formato de entretenimento. Pensando bem, é até triste ver um vídeo desses. Milhões de pessoas como esse garoto tiveram essa "infância mágica". Eu pelo menos assistia ao Sergio Mallandro.

"Sena" do "filme" Amor Estranho Amor


O amor é lindo!

1 de out. de 2009

Into The Wild OST - Trilha Sonora de "Na Natureza Selvagem"



É até estranho um cara que não entende muito de música escrever sobre música, mas já que vocês chegaram até aqui não custa ficar mais um pouco, pelo menos mais algumas linhas. Hoje o leigo aqui fala sobre a ótima trilha sonora de um dos melhores filmes dos últimos tempos: Into the Wild - Na Natureza Selvagem, de Eddie Vedder.

Nunca gostei muito de Pearl Jam, ou Eddie Vedder, ou Grunge (tirando o Nirvana), mas dessa vez o cara finalmente acertou. Assisti ao filme há um mês e foi uma das únicas vezes em que a trilha sonora parecia que fazia parte do filme, como se fosse uma companheira de Alex Supertramp em suas caminhadas sem fim à procura de uma coisa que não existe (ou existe? sei lá...).

As músicas parecem casar perfeitamente com as cenas retratadas, e tocam o espectador quase da mesma maneira que a película. "Quase" porque as atuações de Emile Hirsch, Catherine Keener, Kristen Stewart e companhia beiram a perfeição (outra opinião completamente leiga).

Enfim, assistam, ouçam e tirem suas próprias conclusões. Mas que o bagulho é bom, é bom.