26 de fev. de 2010

volta, sol!



Caramba. O sol se foi, no meio do verão mais sensacional dos últimos tempos. Há dois dias tenho que conviver com o céu nublado e cinza, além das chuvas e dos ventos, que são de matar. Isso me entristece muito; o sol é como se fosse um combustível 'alternativo' para o meu bom funcionamento, e faz bem para a pele também, ao contrário do que dizem esses ambientalistas patrocinados pelos protetores solares.

Hoje a prática esportiva foi menos entusiasmante que o normal. Esse tempinho nublado e indefinido não te faz nem suar pra caralho e nem ficar 'cool', então fica meio ruim pra tomar uma ducha gelada e também pra tomar um banho quente. Odeio indefinições. Além da falta de entusiasmo, parece que temperaturas mais baixas ajudam muito a escancarar dores musculares (parece não, deve ser comprovado isso), e nossos já combalidos joelhos gritaram mais do que o normal hoje. Que raiva desses pseudo-europeus que clamam pela chegada do inverno. Inverno e Chuva deveriam vir somente quando extremamente necessários. Deveríamos ter uma cordinha pra chamá-los, sei lá. Muita chuva aumenta o caos, e o inverno aumenta a depressão.

22 de fev. de 2010

Bøkko, Bøkko, Bøkko and all the snow



Nunca tinha assistido a sequer um esporte das Olimpiadas de Inverno, até porque não me lembro de ter ouvido falar que uma emissora de tv brasileira ou estrangeira de tv a cabo transmitiria o evento. Até que, em um sábado em que fiquei impossibilitado de colocar os planos do dia em prática, assisti a um esporte muito legal, uma espécie de 'salto a distancia com esquis na neve, saltando de uma rampa e voando por mais de 100 metros'. Alí comecei a me interessar por tanta neve (artificial).

Continuei acompanhando esse esporte, que após uns dias descobri que tem mais de uma modalidade, que são separadas pelo tamanho da rampa e por consequência, pela distância do salto. Não, ainda não sei o nome do esporte, mas em inglês deve ser algo como 'long jump'. Comecei a acompanhar também patinação de velocidade, que é sensacional, principalmente nas provas femininas. Tem MUITA mulher bonita junto. A densidade é espetacular. O esporte também não fica muito atrás, com belos pegas no 'velodromo de gelo' canadense. A norueguesa Hege Bokko, de apenas dezenove aninhos, já foi declarada por mim como a musa desses jogos olimpicos de inverno. Olha que cuti-cuti ela dando entrevista no video abaixo desse texto, no inglês mais fofo que eu já ouvi (owwwnnn).

Enfim, essas olimpiadas de inverno não são de se jogar fora. Ainda tem o hockey no gelo, que é sempre legal de se ver, o curling, que é uma mistura de bocha, boliche e sinuca, e as provas de downhill, que são sempre perigosissimas. Vale a pena.





16 de fev. de 2010

even midgets can dunk!



Pouca gente no Brasil (tirando os fanáticos por basquete e NBA) deve conhecer Nate Robinson, armador do New York Knicks, uma das franquias mais tradicionais da liga. Robinson é o atual TRI campeão do torneio de enterradas da liga americana de basquete, e até aí, tudo normal. O sensacional disso tudo é que ele mede apenas 1,75 cm de altura. Isso mesmo. O tri campeão de enterradas da NBA tem menos de 1,80 cm de altura.

Além da sensacional explosão para colocar a bola de uma maneira não tão suave na cesta, Robinson é extremamente veloz, e durante seus anos de colegial e universidade, também tinha desempenhos notáveis em outros esportes, como futebol americano (jogador universitário do ano em sua região) e atletismo, nos 110 metros com barreira (detém o recorde do seu estado natal de Washington na modalidade - 13,85 segundos). Foi considerado também um dos maiores atletas universitários do país em 2001.

O baixinho, além de ser conhecido por seu talento dentro das quadras, também ganhou notoriedade por seu temperamento explosivo, tendo inclusive se desentendido com seu atual técnico, Mike D`Antony (ficou fora de 14 jogos na temporada, e em sua volta marcou 41 pontos, vindo do banco, contra o Atlanta Hawks), e brigado com J.R. Smith, do Denver Nuggets (levou 10 jogos de suspensão da liga).

Olhem o que esse 'anão' faz nos vídeos abaixo. Sensacional.







10 de fev. de 2010

dirty harry



Ontem assisti ao filme 'Magnum Force', com o Clint Eastwood. Um filme regular, sucessor do lendário 'Dirty Harry', que tem momentos legais, principalmente para quem curte o Clint, mas também sofre dos mesmos problemas que várias sequências sofreram, como a falta de um roteiro e história mais convincentes. Apesar dos pesares, é um bom passatempo.

Mudando um pouco (mas não totalmente) de assunto, sempre me surpreendo ao ver as pessoas envelhecendo. Dias atrás assisti a 'Gran Torino', filme sensacional de Clint Eastwood. Ver o cara atuando e dirigindo com quase 80 anos nas costas foi demais. O diretor/ator aparenta ter bem menos primaveras em seu currículo, e menos ainda se compararmos com sua figura em 'Menina de Ouro', de 2004. Além disso, a forma física do Clint é ótima, como vimos em 'Menina de Ouro', especialmente.

É muito estranho ver uma pessoa com 80 anos e depois (ou antes) vê-la com a metade dessa idade. O interprete de 'Dirty Harry', no entanto, pouco envelheceu de 1970 até 2004. De 2004 a 2008 envelheceu um pouco mais, mas mesmo assim bota a maioria dos caras no chão, inclusive este que vos fala. Clint ídolo.

5 de fev. de 2010

i dont belong here




É incrível como os adolescentes (e os não tão adolescentes assim), especialmente, tem uma necessidade enorme de se encaixar em alguma 'tribo', como descreveria um canal pago da rede globo de televisão (aquele que fica bom depois da meia noite). E esse 'fenomeno' parece que cresceu nessas últimas décadas, porque antigamente o menu das tribos era escasso: ou você era transgressor cabeludo ou era um bom garoto.

Hoje em dia, quando você sai na rua, até se assusta com a diversidade (nada contra ela). Em uma calçada tem um emo (um não, porque eles sempre andam em bandos), com seu cabelo alisado, sua maquiagem, sua roupa escura e sua androginia. São praticamente góticos frutas que gostam de ouvir bandinhas como simple plan e seus correspondentes nacionais, como fresno e nx zero, e ainda as levam no peito, estampadas nas suas camisetas.

Na outra calçada tem o metaleiro, com seus cabelos compridos e sua habitual cara de mal, sempre com suas camisetas pretas do iron maiden, cobertas em parte por seus rabos-de-cavalo. Eles pensam que sabem tudo de música, e somente os death metal na veia sabem extrair o máximo de seus instrumentos musicais. Outros estilos musicais são execrados por sua aparente simplicidade e 'swing'.

E, por incrível que pareça, na porta dos shoppings vemos os punks. Isso mesmo (esse paragrafo fala por si só; ficou sensacional).

Por que os adolescentes tem essas necessidades? Por que idolatram bandas, copiam os jeitos que os músicos se vestem, compram camisetas deles, compram suas músicas, vão aos seus shows? Eles apenas seguem as 'tendências'.