31 de dez. de 2009

Sesc paga pau



Olha aí, Diegão! Copiaram seu design! Tão achando que é código livre agora!

Feliz 2010! (not)

26 de dez. de 2009

vida loka na PG


Não sei por que, mas quando fico aqui na Praia Grande, a história é sempre a mesma. Muito calor (o sol muitas vezes ausente, infelizmente; o mormaço que deixa tudo insuportavelmente abafado), ventiladores barulhentos e ineficazes, que só me deixam com o nariz escorrendo e a garganta querendo foder com tudo, e uma incrível apatia, preguiça e principalmente, falta de apetite. Até a picanha assada há pouco teve que ser empurrada guela abaixo. Agora eu entendo como se vende tanta cerveja na praia. Para agüentar tudo isso combinado com toda a população da capital alojada no litoral, só bebendo demais. Saboreio uma garrafinha de Itaipava neste momento, que é o ápice do meu dia, à 1:15 de sábado, vinte e seis de dezembro de 2009.

Logo que chegamos perto do mar, ontem pela manhã, vimos uma bandeira vermelha, dizendo que o mar, naquela “faixa”, estava impróprio para banho. E, para a minha surpresa, há uns 10 metros dali o mar já estava próprio para banho.Como será que a sujeira fica ali, naquela “faixa” quietinha, deixando só aquela parte imprópria? Será que o mar tem raias agora? São perguntas que jamais serão respondidas.

Estranho que, ao sair a noite para ir ao mercado comprar um sorvete, vejo que o passatempo do paulista no litoral é o mesmo que em qualquer parte do mundo. A “feirinha” de artesanato, paraíso de compras para pessoas de diversas idades, estava lotada, abarrotada. Significa que saímos de nossas refrescantes casas na capital para pegar um trânsito na estrada, agüentar um mormaço filho da mãe, alugar uma casa no litoral por um preço exorbitante, sofrer com tudo mais mencionado anteriormente no primeiro parágrafo, para simplesmente ir à feirinha de artesanato de noite, lotada. Esse é o nosso ideal de descanso e lazer.

21 de dez. de 2009

também vou...




O natal e o ano novo são as datas mais comemoradas pelos habitantes desse mundo. Ainda não descobri o motivo. Na minha opinião, essas datas são dias normais, e são somente desculpas para ir até o litoral, abarrotado de gente. Se o povo reclama tanto de trânsito, lugares superlotados, pra que ir a lugares com essas características até quando estão livres para fazer coisas que as deixem tranquilas?

Na próxima sexta-feira, por insistência familiar, irei à praia. Ficaremos em um confortável apartamento, gentilmente cedido por um tio. Claro que é legal ir para a praia, tomar um sol, não fazer nada, mas poderia tranquilamente fazer isso aqui em São Paulo. Poderiamos ir até o litoral em dias mais tranquilos, como o ano novo judaico (porque não?), o dia do tigre na China. Afinal, são datas "comemorativas" como o natal e o ano novo, e não podem ser desprezadas. Por que o dia do tigre na China ainda não virou feriado aqui e no resto do mundo? Não seria legal comprarmos pequenos tigres e presentear pessoas queridas nesta grande data? Todas essas datas não estão ligadas com a compra de presentes, não são datas de consumo?

Buda/Allá/Deus, por favor, façam com que o sol apareça insistentemente no litoral paulista entre os dias 25 e 28 de dezembro de 2009. Pelo menos isso. Daí eu posso bater uma bola tranquilamente.

11 de dez. de 2009

cidade líder < cidade de deus




Tinha muita curiosidade de ver o filme "Linha de Passe", de Walter Salles e Daniela Thomas. Já tinha lido vários artigos bons sobre a película e também sabia que o filme foi aclamado no exterior, juntamente com a protagonista Sandra Corvelone. A proximidade de temas em relação ao brilhante "Cidade de Deus" foi mais um fator que me atraiu.

O filme é muito bom. Todos os atores foram bem. A trama também é bem elaborada, mostrando com detalhes a vida de Cleuza, empregada doméstica grávida, e seus quatro filhos, num bairro pobre da zona leste paulistana: Dinho, um ex-presidiário que se tornou um fervoroso evangélico e trabalha como frentista; Denis, um motoboy, que agora tem um filho para sustentar; Dario, um aspirante a jogador de futebol, que vê de perto o contraste da injustiça social; e Reginaldo, o mais jovem deles, que faz uma verdadeira peregrinação pelos onibus da cidade em busca do desconhecido pai.

É uma crítica também à sociedade, mostrando até onde o dinheiro faz as pessoas chegarem, seja o técnico de Dario pedindo grana para escalá-lo, ou as responsabilidades de Denis, que o "fazem" apelar para outros meios de renda.

Na minha opinião, "Linha de passe" é um "Cidade de Deus" sem o charme da produção carioca. É quase que um paralelo entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Enquanto em "Cidade..." a estética é mais levada a sério, em "Linha de Passe" o "futebol é mais competitivo, objetivo, sem muito brilho". Ambos os filmes obtiveram sucesso em suas propostas.




9 de dez. de 2009

3 de dez. de 2009

G´day, mate!


Eric Bana e Leslie Mann - Funny People (2009)

Passei um tempo na Austrália e várias pessoas me perguntam sobre o inglês de lá. Sempre digo que é uma mistura entre o inglês falado no Reino Unido e o inglês falado no Texas, porém sinto que as pessoas não se contentam com essa tentativa de explicação. Até que, ao assistir o filme "Funny People", vi o ator australiano Eric Bana interpretar um australiano da "gema". O sotaque é exatamente igual ao dos jovens da Austrália, e não é um dos mais fáceis de entender também. A atriz Leslie Mann, depois de um tempinho, passa a imitar o sotaque "roo shagger". Cliquem no link abaixo porque o "dono" do vídeo proibiu a incorporação. Fuckface.

http://www.youtube.com/watch?v=Vg6OGOSs3Jk

Eles são bons...


Judd Apatow, Seth Rogen e Jonah Hill

Comédia. Um dos gêneros mais estimados por todos. Mas você sabe o quanto é difícil achar uma comédia que preste, seja no cinema, na locadora, na tv, ou até para baixar? É realmente muito complicado. Sempre que saía uma comédia no cinema, eu ia cheio de esperança assistir. E em 95% das vezes voltava desolado.

Até que assisti no cinema "O virgem de 40 anos", de Judd Apatow. Fazia tempo que uma comédia não pegava o público dessa maneira. Os atores são sensacionais. Steve Carrel fez certamente o melhor filme de sua vida, enquanto Catherine Keener mostrou que pode ser uma hot nanny com conteúdo. Além deles, outros atores se destacaram, como Paul Rudd, Jane Lynch, Jonah Hill e Seth Rogen, o melhor deles. Até comprei o dvd original do filme, um ato raro.

Paul Rudd, Seth Rogen e Steve Carrel (deitado)

Depois de um tempo, voltei ao cinema para conferir "Superbad". Achei ainda melhor que "O virgem...". A comédia sobre o cotidiano adolescente americano é sensacional. As atuações de todos os envolvidos são maravilhosas. Foi nesse filme que os atualmente famosos Michael Cera e Jonah Hill apareceram. E quem estava lá novamente? Seth Rogen. Daí já começaram as analogias clássicas. O gordinho canadense teve papel importantissimo nas 2 melhores comédias que eu já havia assistido na minha vida. O diretor/produtor Judd Apatow também. O ator Jonah Hill também. Coincidência? Não.
Christopher Mintz-Plasse, Jonah Hill e Michael Cera

Eles fazem parte de uma "trupe judaica" que domina totalmente a comédia cinematográfica há algum tempo. Judd Apatow já tem mais tempo de trabalho, e antes de dirigir "O virgem...", já tinha trabalhado como produtor (principalmente) em várias comédias, como "The cable guy (O pentelho, com Jim Carrey)", "As loucas aventuras de Dick e Jane" e "O ancora", com Will Ferrel. Além disso, escreveu uma série de tv chamada "Freaks and Geeks", que, apesar do sucesso e da legião de fãs, foi cancelada prematuramente. Foi aí que conheceu Seth Rogen.

O simpático e hilário Seth Rogen ingressou no grupo e alinhou diversos bons filmes, como "The pineapple Express", "Step brothers" e "Zack and Miri make a porno" (esse sem Apatow). Sempre demonstrando muito talento e acidez nas piadas, se tornou um dos atores/roteiristas/produtores preferidos da nova geração. As comédias de que participa são simples e originais. Não são apelativas e não caem no lugar comum das outras produções do gênero.

Ontem mesmo baixei e assisti o último trabalho lançado pela trinca Apatow-Rogen-Hill, "Funny People", com Adam Sandler no papel principal. O filme é muito bom, e conta a história de um famoso ator cômico (Sandler), que após exames de rotina, descobre que tem pouco tempo de vida. Ele resolve não contar para ninguém, e em uma noite em que se apresenta num clube de comédia, conhece Ira (Rogen), que é um comediante amador com bastante potencial, e Leo (Hill), seu companheiro de quarto e também comediante. George (Sandler) gosta das piadas dos dois e pede a eles para escrever seu material. Assim começa uma grande amizade entre eles. O filme tem ótimas sequências e parece ter bem menos que 2 horas e alguns minutos (um ótimo medidor de qualidade deste que vos fala).

Trupe Judaica

Assistirei a todos os filmes dos citados acima rapidamente (infelizmente, não são muitos ainda). Inclusive baixo agora o filme "Knocked Up", que tem a participação de Rogen e Hill e a direção de Apatow. É uma produção de 2007, feita entre "O virgem..." e "Superbad". Enormes expectativas.




1 de dez. de 2009

Constatações...




Após 4 meses sabáticos, tenho conclusões bombásticas, que colocarão o sistema vigente abaixo. Nunca mais tive crises de rinite. Lembro que quando trabalhava, as crises eram constantes, e pelo menos uma vez por mês eu sofria com narinas entupidas e doloridas de tanto assoar. Além da rinite, nunca mais tive qualquer tipo de problema de saúde, como dor de cabeça, diarréia, febre, gripe e coisas do gênero. Também não usei nenhum medicamento nesse tempo.

Sou agora uma pessoa mais tranquila. Não tenho mais desejos incontroláveis de consumo. Claro que as vezes é difícil não desejar alguns objetos, afinal fiz isso minha vida toda. Só assisto tv enquanto almoço ou janto (tirando o futebol), e não sinto muita falta. Poderia dizer que hoje viveria sem a televisão tranquilamente.

Filmes, esportes, música (principalmente) e internet formam a base atual do meu cotidiano. Jogar futebol é tão bom que atualmente as segundas-feiras são os melhores dias da semana para mim. Jogo em uma quadra abafada, pequena, de certa forma perigosa, e me divirto como quando jogava em minha infância. Anseio pela próxima segunda-feira logo que os jogos acabam.

Assisto a pelo menos um filme por dia. A banda larga está incrivelmente rápida ultimamente para baixar filmes. E meu plano não é dos mais rápidos. Alguns filmes me inspiram muito, mas não sei onde e como transformar essa inspiração em algo produtivo. Juro que tento, mas algumas vezes me entrego ao tédio, que é uma das contra-indicações atuais (espero que não se torne permanente).

Enfim, me sinto muito melhor do que antes. Esse estilo de vida me tornou mais saudável, tranquilo e feliz. Isso só me leva a crer que o estilo de vida atualmente adotado por 90% da população mundial é o responsável pela absurda maioria das desgraças do mundo. Uma coisa é ligada a outra e assim, as caldeiras são abastecidas. E assim vamos.

26 de nov. de 2009

A garota mais cutie do mundo




Zooey Deschanel. A garota do momento. Por isso que milhares de blogs por aí falam dela (inclusive esse, obviamente). Desde o lançamento de 500 days of Summer, mais precisamente, ela é a nova namoradinha do mundo. Com seu rosto de boneca de porcelana e seu jeitinho meigo e meio esquisito, ela é a mais perfeita definição para o verbete inglês "cute".

Confesso que me apaixonei por ela há um tempo atrás, quando assisti a um filme horrível com a cabeçudinha do Sex and the city, em que Zooey era a "roomate" da personagem principal. Depois disso, me lembrei que a atriz já tinha participado de outro filme muito bom, "Quase Famosos", em que fazia a irmã do personagem principal. Papéis até então coadjuvantes, mas que já formaram um belo cartão de visita de sua beleza e talento.

Além de atuar, Zooey também canta e toca alguns instrumentos na banda She & Him, que acabou de lançar seu primeiro álbum. No vídeo abaixo, você fatalmente se apaixonará por ela. Se não cair pela musa logo de cara, você não passará dos 54 segundos do vídeo. Ninguém passa.


9 de nov. de 2009

Emocionante



O vídeo abaixo contém uma música que não é das melhores, pode soar até brega, mas é emocionante. Conta a vida de um dos maiores, se não o maior, personagens esportivos da história. Fala de seus (vários) altos e (vários) baixos. De seus sonhos enquanto criança e de sua luta para se livrar de um problema crônico. Tem aquele sempre presente ufanismo argentino, mas não podemos deixar de notar e entender a razão. O personagem é um d10s para os porteños, e realmente chegou perto disso.






Goodfellas Hermano



Plata Quemada é um filme sensacional. Além de muito bem feito, tem ótimos atores e aquele charme porteño que sempre agrega muito à uma diversidade enorme de coisas. Confesso que o cinema sulamericano, especialmente o argentino e o brasileiro, me atrae bastante, e isso fez com que eu não pensasse duas vezes antes de baixar a pelicula.

Como havia assistido à obra prima de Martin Scorsese "Goodfellas" semanas antes, não tive como não traçar um paralelo com a produção argentina. Plata Quemada me soou como um Goodfellas semi-homoerótico do hemisfério sul dos anos sessenta. Claro que com as devidas proporções, ainda que a máfia italiana retratada nos filmes tenha muito amadorismo e erros simples, muito apimentados pela falta de controle emocional e pela falta de discrição dos italianos.

O engraçado também é como sempre tem um verme, que faz a alegria dos criminosos, e meio que "escreve o roteiro" do filme. As pessoas se vendem com uma facilidade enorme (não as recrimino), muito mais do que eu imaginava. Embora discriminado por algumas pessoas quando utilizava exemplos cinematográficos para explicar ou analisar fatos cotidianos, cada vez mais afirmo que esse é um ótimo meio de explicar coisas que acontecem na vida.

Esse foi, até o presente momento, o melhor filme argentino a que eu já assisti, e um dos melhores da américa do sul também.

2 de nov. de 2009

Ele é de Alfa-Centauro!



Viciei no Serguei. Desde que baixei uns "albuns" dele há uma semana, tenho ouvido sem parar. Eu meio que sempre admirei o cara, mais por sua volúpia, vontade e loucura do que por seu talento ou por suas realizações, até porque não conhecia nenhuma de suas músicas. Conheci o Serguei no programa do Jô. Foi uma entrevista extremamente engraçada, e nela ouvi pela primeira vez termos como "pansexualismo".

A excentricidade dele me atraiu. O cara já tinha mais de setenta anos e ainda tinha certo vigor físico, apesar de não raciocinar mais como uma pessoa normal (não sei se algum dia ele chegou a raciocinar normalmente). Ele cantava, ou melhor, berrava, acompanhado de sua banda. Serguei canta mal, tem pouco talento. Mas tem carisma. Eu curto ver e ouvir o cara. Algumas de suas músicas são legais mesmo, na minha opinião. Acho que nessa onda retrô-revival, Serguei é uma ótima fonte de água límpida e pura para empresários inescrupulosos, e para os que não curtem mais a água cheia de cloro e conservantes que nos é oferecida.

Janis Joplin foi um marco na vida de Serguei. Em visita ao Brasil, a texana conheceu o "biscoito fino" do rock brasileiro em um pulgueiro carioca e a atração foi mútua. O brasileiro afirma que transou com ela, e que por meio dela conheceu Hendrix, Jim Morrison e outros. Conta até que viveu com ela por um mês nos Estados Unidos. Confira entrevista com o divino do rock aqui.

Hoje Serguei vive modestamente em Saquarema, no Rio de Janeiro, no Museu do Rock, como ele curte dizer. Em todos os relatos que lí, dizem que o roqueiro carioca é uma pessoa simples, muito amigável e que ainda topa participar de eventos relacionados à música. Ainda trarei esse cara para São Paulo, e ele gravará com bandas de amigos meus, catapultando-os para sempre ao sucesso.



28 de out. de 2009

Manhã perdida, que não volta mais!



Estranho como os padrões de pessoas são seguidos à risca pelos seres humanos. Hoje fui a uma "dinâmica de grupo", outra coisa lamentável inventada pelos nossos queridissimos amiguinhos do RH, e mais uma vez comprovei esse(s) fato(s). Sempre temos aqueles idiotas que parecem a todo momento prestar atenção em tudo que os caras da empresa fazem. Se eles tossem, os idiotas anotam, e até dão uma tossidinha, para o cara não se sentir muito sozinho. Fora as perguntas a todo o momento, sempre interrompendo o "selecionador", que parece até gostar das interrupções e sorri de leve, meio que sentindo que o "perguntador" é um deles.

Tem também aqueles que não fedem, nem cheiram. Você sabe que eles irão passar na dinâmica, porque eles SEMPRE estão em todas as empresas. É incrível. Sabe aquele carequinha, simpático, amigo do dono (depois de tanto tempo na empresa), ou aquela gordinha, já meio desarrumada, pois não tem tempo de se cuidar por causa dos 3 filhos? Então, são eles. Ficam na empresa meio que por osmose, já que não agregam muito, nem nunca agregaram. Passam meio que despercebidos e vão ficando, até que alguém nota que eles já podem se aposentar.

E, finalmente, tem aqueles que não sabem o que fazem naquele lugar. E o pior é que acabam voltando. Sempre. Eles tão pouco se fodendo para o que rola na dinâmica, acham uma perda de tempo, mas como diria o grande Woody Allen, nós precisamos dos ovos. É o meu caso. Eu não tinha dormido nada na noite anterior e parecia um zumbi alí no meio de tanta perseverança e "vontade de galgar um lugar melhor na empresa", ou na família. Até que você não aguenta mais, levanta e sai andando.

É. E assim as coisas caminham. Cada vez mais indefinidas.

26 de out. de 2009

Nego Ghilbert, tem que respeitar!



Dias atrás, em uma conversa entre amigos, fui supreendido por um vídeo de um rapper porto-alegrense. A música se chama "bah tchê porto alegre", e "fala" sobre o cotidiano do autor na sua capital do sul do Brasil. Claro que, por ser um vídeo amador, contém partes mal editadas e até de mau gosto, mas o que surpreende mais é a total submissão ao estilo "yankee-gangsta-pop" do músico.

Vestindo roupas que beiram (estou pegando leve hoje) o bizarro, Nego Ghilbert e seu comparsa destilam versos com rimas "engraçadas" que sempre embalam uma dancinha esperta, que ilustra de maneira perfeita a situação. É o rap força, como diriam jocosamente amigos gaúchos. O amadorismo, que em certos casos até agrega valor à algumas coisas, destrói sem piedade todas as chances da empreitada dar certo.

O pior de tudo é que a música gruda na sua cabeça, ao melhor estilo Britney Spears. O primeiro verso, "ando pelas ruas da cidade / pedalando minha bike" é memorável. Acredite: ele não sairá dos seus pensamentos rapidamente. Volta e meia me pego cantando mentalmente a letra, e saboreando a técnica vocal de Nego Ghilbert lá pelo minuto e quarenta do vídeo, em seu vibreto desafinado e emblemático: "eu fico só filmaaaandoooooóó".

Enfim, é uma epopéia do rap nacional. Imperdível. Mano Brown deve estar se perguntando a razão por não ter feito algo assim antes. Os quase vinte mil acessos no YouTube comprovam a minha admiração.



20 de out. de 2009

No Regrets...



Essas últimas semana foram uma mistura de filmes de todos os estilos (quase todos) com vídeos do YouTube. É a combinação ideal para mim, caso eu não tivesse que comparecer com grana em casa todo mês. Como minhas apostas na mega sena e em outros negócios ainda não se concretizaram em plata na minha conta, a vida tem tudo para ser relacionada com trabalho por um tempo maior do que o considerado aceitável por mim.

Hoje, por exemplo, rompi barreiras até então consideradas intransponíveis assistindo a um filme sul-coreano gay. Barreiras intransponíveis porque filmes asiáticos não costumam me apetecer muito. O filme se chama "No Regret" e conta a história de um orfão sul-coreano gay que tenta ganhar a vida em Seul. Após ser demitido da fábrica em que trabalhava, ele tenta a sorte como acompanhante gay e várias coisas acontecem com o cara. É até clichê falar sobre isso, mas o que sofrem os homossexuais em países mais tradicionais é brincadeira, como diz o glorioso comentarista esportivo Neto. Apesar de não curtir muito o cinema asiático, esse filme é bom, mas tem algumas coisas que são comuns às produções daquela área, como a falta de uma sequência maior de diálogos, a falta das "junções" nas cenas (parece que tudo tá meio largado, sem "emendas") e o abuso de cenas gravadas "no escuro", com pouca luz.

Esse post é embalado por um vídeo do YouTube, daqueles que são mais mp3 do que vídeo, pelo menos agora. E isso vem sendo frequente ultimamente. Esses dias eu e um grande amigo passamos um tempo considerável trocando links sobre o famoso keyboard cat, um desses "fenômenos" da internet. O gatinho aparece tocando teclado sempre que alguém sofre um "fail". Até em cenas do filme Forrest Gump os caras conseguiram encaixar o gato. Haja criatividade, diria um famoso narrador esportivo. Não me alongarei sobre o gato porque ele terá seu próprio post em breve. Mas fiquem com um preview:




12 de out. de 2009

the lowest we can get



Assisiti a esse vídeo agora. Claro que já sabia da confusão da Xuxa com o Twitter, pelos erros totalmente simplórios (mentira) de ortografia de Sasha e de sua mãe. Falando nisso, é até estranho ver que uma pessoa famosa escreve tão mal. E isso não é privilégio somente da família Meneghel. Vários famosos com contas no Twitter cometem erros quando postam lá. Será que eles não tem assessoria ou algo parecido?

Agora vamos voltar ao vídeo acima. É incrível até onde o culto à imagem chega. O cara idolatra uma pessoa que provavelmente nunca viu, nunca verá e que nunca saberá que ele existe. E pior: é uma pessoa que está onde está porque era bonita (nem tão bonita; milhares de brasileiras quebram a Xuxa). O talento alí é inexistente em qualquer área. Os primeiros "atos" de Xuxa foram participar de uma produção pornô-pedófila-softcore, "contracenando" com um garoto de 8 anos, ter um relacionamento com o Pelé, e consequentemente posar para a Playboy.

O garoto do vídeo, que me lembrou o Richarlyson, jogador do São Paulo FC, pela maneira de falar, é um cara que idolatra uma imagem, ama um produto, e expressa fielmente o que esperavam os produtores da Rede Globo de Televisão quando apostaram nesse formato de entretenimento. Pensando bem, é até triste ver um vídeo desses. Milhões de pessoas como esse garoto tiveram essa "infância mágica". Eu pelo menos assistia ao Sergio Mallandro.

"Sena" do "filme" Amor Estranho Amor


O amor é lindo!

1 de out. de 2009

Into The Wild OST - Trilha Sonora de "Na Natureza Selvagem"



É até estranho um cara que não entende muito de música escrever sobre música, mas já que vocês chegaram até aqui não custa ficar mais um pouco, pelo menos mais algumas linhas. Hoje o leigo aqui fala sobre a ótima trilha sonora de um dos melhores filmes dos últimos tempos: Into the Wild - Na Natureza Selvagem, de Eddie Vedder.

Nunca gostei muito de Pearl Jam, ou Eddie Vedder, ou Grunge (tirando o Nirvana), mas dessa vez o cara finalmente acertou. Assisti ao filme há um mês e foi uma das únicas vezes em que a trilha sonora parecia que fazia parte do filme, como se fosse uma companheira de Alex Supertramp em suas caminhadas sem fim à procura de uma coisa que não existe (ou existe? sei lá...).

As músicas parecem casar perfeitamente com as cenas retratadas, e tocam o espectador quase da mesma maneira que a película. "Quase" porque as atuações de Emile Hirsch, Catherine Keener, Kristen Stewart e companhia beiram a perfeição (outra opinião completamente leiga).

Enfim, assistam, ouçam e tirem suas próprias conclusões. Mas que o bagulho é bom, é bom.


27 de set. de 2009

The White Stripes só para os excluídos



O duo minimialista White Stripes nunca foi muito comum, a começar pela formação da banda, composta apenas por um guitarrista/vocalista e uma baterista/(as vezes, bem as vezes) vocalista. Claro que com bastante frequência outros instrumentos como bongôs, marimbas e piano são utilizados, mas o coração da banda norte-americana é mesmo elétrico, cru e pesado.

White Stripes em São Paulo, 2005

A banda participou de grandes festivais por todo o mundo, além de ter se apresentado sempre nas grandes cidades, como manda o protocolo das bandas top mundiais. Mas desde a turnê de 2005 o duo vem mudando um pouco o jeito de montar sua tour. Antes da passagem pelo Brasil ( e por Manaus, tocando no Teatro Amazonas e fora dele também), no meio de 2005, os White se apresentaram em países como Guatemala, Panamá e Colômbia, lugares não muito comuns para artistas na crista da onda, como diria minha avó. Além desses países, há não muito tempo atrás o duo se apresentou em diversas cidades no extremo norte do canadá, como no território Yukon. Jack White disse quer era uma boa oportunidade para conhecer diferentes culturas, além de levar sua música até pessoas que nunca imaginaram ver um show dessa magnitude ao vivo em suas cidades.

Em Manaus, tocando para os excluídos

No território Yukon, Canadá

A banda tocou em lugares inusitados durante a turnê canadense. Primeiro, em Saskatoon, fizeram um show intimista em uma pista de boliche. Depois, antes do show principal em Edmonton, se apresentaram por meia hora em um centro jovem, para 150 pessoas. Em Winnipeg, tocaram em um ônibus, num show surpresa. Em London, Ontario, se apresentaram gratuitamente em uma praça pública e finalmente, na Prince Edward Island, se spresentaram em um barco.

Boliche em Saskatoon, Canadá

Centro Jovem, em Edmonton, Canadá

Bus show, em Winnipeg, Canadá

Praça pública, em London, Canadá

Prince Edward Island, Canadá

Com isso, eles acrescentam cada vez mais coisas ao seu já globalizado som, e despontam ainda mais como uma das bandas mais criativas e cosmopolitas do mundo.

25 de set. de 2009

Otto - 6 minutos - YouTube

Vídeo da música 6 minutos, do novo álbum do Otto.



18 de set. de 2009

novo cinquecento já chegou no brasil



O novo carrinho que a Fiat lançou mundialmente há pouco tempo já chegou no Brasil. Hoje, enquanto dirigia pela Avenida Roberto Marinho, avistei o modelo, que tinha previsão de chegada ao país em outubro, em uma loja de automóveis importados. A cor do novo Cinquecento era perolizada (foto acima), parecida com a do novo Audi A3.

O veículo, que tem como maiores qualidades a boa potência e o baixo peso, além de belo design, é realmente pequeno (3,55 m de comprimento). Foi projetado para ser realmente um "foguetinho", indo de 0 a 100 km/h em aproximadamente dez segundos. Tem cem cavalos de potência em apenas 930 quilos, e vem com rodas aro 15 esportivas. Os freios são ABS e o câmbio é manual, de seis velocidades.

O preço do veículo aqui no Brasil deverá ficar entre R$ 55.000,00 e R$ 67.000,00 , sendo que na Europa o carrinho sai por 14.000 Euros. Confira abaixo algumas fotos do Cinquecento:







17 de set. de 2009

Estação Vila Formosa: sonho ou mentira?

Estava eu no Correio postando uma miniatura automobilística que tinha vendido no dia anterior quando, ao acomodar os produtos com jornal amassado (prezo pelas minhas vendas), dou de cara com a seguinte matéria:


Como sempre fui um entusiasta da ampliação do metrô da cidade de São Paulo (por motivos totalmente particulares, como a estação SPFC - Morumbi, que me deixaria "na cara" do estádio do Morumbi), poupei esse pedaço de ser amassado e enviado para União da Vitória, no Paraná. Não sei se foi uma boa para o pedaço de jornal, porém.

De acordo com a matéria, a linha branca passara pela Vila Formosa (melhor bairro de SP /chupem mooquenses, vocês não terão estação) em seu trajeto Vila Prudente - Penha. As obras começariam no final de 2010, após a entrega da estação Vila Prudente, da linha 2 - Verde.

Ainda não acredito nessa obra. A Vila Formosa sempre foi detonada por seus bairros rivais justamente por ter sido menos agraciada na dádiva do transporte público. Não creio que nos tirarão dessa situação. Mas que seria legal, seria. Mais um motivo para vender o carro e me arriscar de bicicleta nessas ruas selvagens (pelo menos até o metrô).



16 de set. de 2009

Todos em cima das magrelas!



Bicicleta. Quem já andou, nunca mais esquece. Mas parece que as pessoas esquecem sim (eu tb sou culpado). A maioria considera a bike parte da infância, e acha que a vida adulta não reserva espaço para as magrelas. Crescemos sonhando com carros, sendo que já não há mais espaço para eles nas ruas. Mas a coisa parece estar mudando.

Apesar de a cidade de São Paulo possuir atualmente menos de 30 km de ciclovias, cada vez mais pessoas (re) aderem à essa "moda" de voltar a andar de bicicleta, deixando os carros nas garagens e o péssimo transporte coletivo com mais vagas para futuras sardinhas. Muitos vão ao trabalho diariamente de bicicleta, e parece que contagiam seus colegas de trabalho. O número de pessoas que usam a bicicleta com meio de transporte cresce a cada ano, e a tendência é crescer ainda mais.

A construção de bicicletários nas estações de metrô da cidade é forte aliada do retorno das bikes à superfície. Você chega lá com sua bicicleta, guarda ela (não esquecendo do cadeado; estamos em SP) e vai pro trabalho (se você tiver sorte, não) ou pro rolé de metrô. Se você não tiver uma bike, e quiser usar uma em um trajeto próximo à alguma estação com bicicletário, você pode alugar uma por um preço baixo. As vezes o governo acerta. Só as vezes.


Além disso, o uso da bicicleta é importante para a luta contra o sedentarismo. Inúmeras vantagens, como a diminuição do mau colesterol e da obesidade, o alívio dos sintomas de depressão e ansiedade, o estímulo ao sistema imunitário e aumento do número de glóbulos brancos, o estímulo aos músculos das vétebras dorsais (costas), coxas e glúteos, além da queda dos riscos de desenvolver doenças cardíacas, diabetes e obesidade, são obtidas pedalando.

Políticos como Soninha Francine defendem a construção de ciclovias na cidade. E definitivamente, esse é o caminho. Menos poluição, menos barulho, menos trânsito, menos caos, mais saúde, mais inteligência, menos obesidade, menos hipertensão, mais oxigênio, mais verde, mais vento na cara, mais adrenalina, mais serviço para as bicicletarias, mais dor de cabeça para as montadoras.

15 de set. de 2009

iBand, a banda diferente

















É. Mais uma idéia que tiveram antes de mim. Eu sou bom nessa coisa de ter idéias ótimas depois dos outros. As vezes eu até tenho a idéia "primeiro", mas alguém volta no tempo e conclue o negócio antes que eu possa fazer algo. É a vida.


Esses caras de Viena, na Austria, são músicos de bom nível, mas frente a grande concorrência na área, resolveram fazer um som somente com dois iphones e um ipod touch. Baixaram os programinhas desenvolvidos para esses aparelhos (bateria, xilofone, baixo, piano, guitarra) e combinaram os instrumentais com a voz de Marina, que "toca"piano e guitarra na banda.




















Por incrível que pareça, o som deles é bem legal. Melhor que muita coisa que a gente tem que aturar por aí. Já participaram de alguns festivais pela europa e também de alguns programas de tv, inclusive na vizinha Alemanha. O som da banda já tocou em rádios de praticamente todos os continentes, menos na América do Sul e na África.


Confira abaixo dois vídeos da banda, das músicas "Vitality" e "Life is greater than the internet".