17 de mar. de 2010

certa noite acordei de dias intranquilos...



Caralho. Tinha certeza que tinha algo para escrever aqui, mas esqueci completamente. Isso acontece muito comigo, principalmente nos últimos anos. O que vem aumentando também são as dores. Eu corrigi umas coisas agora e cada vez mais meu pescoço doía. Tá certo que eu não estava em um local propício para fazer as correções, mas isso não vem ao caso (não sou teimoso).

Agora sim. Lembrei do que vim escrever aqui. É CLARO que é sobre o sensacional show do sensacional Otto. Porra, como pude me esquecer desse assunto? Mas vamos lá. O cara é foda. Essa é uma definição boa para ele. Sua música exala criatividade e carrega uma mistura de coisas que sempre se juntam para formar coisas interessantíssimas. Ao vivo tudo isso fica muito mais evidente, e apesar do lugar não ser o mais apropriado (nada contra o Auditório Ibirapuera, é um lugar legal pra caramba, mas para uma peça de teatro), todos pudemos curtir muito a apresentação do pernambucano e sua banda.

Logo na primeira música, grande parte da sentada e comportada platéia se levantou. Aqui é festa, amor. Como ficar quieto? E lá fomos nós para a 'beira' do palco acompanhar as músicas e as corridas do Otto. O cara é hiperativo ao extremo. Não para quieto e não para de falar (o que é muito bom). Quando uma música terminava, logo reclamava da falta de fôlego, mas sem deixar de curtir um cigarrinho e a sagrada cerveja.

O bárbaro visigodo pernambucano nos presenteou com músicas de todos os seus albuns, com óbvio foco no último, a obra-prima 'certa manhã acordei de sonhos intranquilos'. Incrível como todas as músicas dele são boas. Além disso, cantou os covers (incluso nos albuns) 'pra ser só minha mulher' (espetacular), de Ronnie Von, e 'naquela mesa' (emocionante), que este que vos escreve esqueceu quem compôs.

Enfim, quem não foi perdeu. Se eu tivesse ingresso, teria abandonado a festa que tinha no sábado para participar disso tudo de novo. Ainda bem que mês que vem ele volta. Já estava com saudades. E como um bom barco no mar, eu vou. Sempre.

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