20 de jun. de 2011
abarroar
Escrever sobre o que, hein? Semanas atrás uma mulher bateu no meu carro. Bom assunto esse para se chorar um pouco por aqui. Ia eu todo feliz trabalhar quando do nada uma louca joga o carro dela no meu. Mas se acontece nas melhores familias, por que nao aconteceria na minha? Não sou especial, né?
Apesar de não ter danificado muito meu carro, fez um estraguinho chato, daqueles que você olha pro carro e desanima de viver. Perdi até a vontade de lavar semanalmente o carro; queria vê-lo consertado primeiro. Isso, combinado com o frio que fez nessas semanas em SP, levou o carro a ostentar uma aparencia muito suja, e que se tornou motivo de chacota para o mesmo.
Enfim, hoje levei o carro para o conserto. A dignissima senhora que abarroou ( do verbo 'abarroar', criação do meu pai) meu carro decidiu finalmente que foi a culpada do acidente e resolveu fazer a coisa certa. O carro agora está lá na oficina e eu aqui, sem o unico meio de transporte decente dessa cidade.
16 de jun. de 2011
guilt?
Just knowing i wont have to work tomorrow makes me feel relieved, even having under my chin several working hours yet today. Tomorrow will most certainly be a light day; if nothing shows up i wake up at eleven am. Having no responsibilities makes a man lighter than in a regular day, and all beside him too.
The one thing that can 'destroy' this fact is the cold weather we´ve been facing. It packs your courage to leave your house to do something and sends it up above where you won´t be able to reach it. Inside my house my fingers hurt, and outside, the wind burns you coldly and guiltlessly.
This may sound boring, but it helps to keep my mind where i want to keep it. I´m deeply sorry.
i wish i could.
I wish i could write like some people i know. It´s hard to have ideas, and when they show up, they fade away in seconds. This is not another depressive post; i just want to have a dynamic blog that entertain its readers. Some people write five, six posts a day, and i´ve been having trouble to write five posts a month. That´s definitely not good.
One idea is trying to make the blog more diverse, with other subjects. I know that a few subjects have total control of this place, and it may seem repetitive (and it is).
I promise i´ll do my best to make this place nicer than now. Pictures will be posted in moments of creativity lack. Even silly posts (for you guys) will be used as an excuse. Believe me. I´ll try to be more entertaining.
I know that all i wrote up there won´t happen.
10 de jun. de 2011
angulos
Esse último album do Strokes é um album muito bom. Essa frase anterior tao esclarecedora tem o objetivo de prepara-los para uma 'critica' ao album angles por uma pessoa que não entende quase nada de música. Mas pelo menos eu gosto de musica. Strokes é uma banda sensacional.
O album soa meio oitentista, tanto pelo uso de sintetizadores e batidas eletronicas (falsas), tanto pelo metodo de gravação da voz de casablancas em algumas faixas, especialmente na faixa três, que desde a primeira vez que ouvi me lembrou muito a banda 'the cars', que é anos oitenta até os ossos. Até a capa na verdade tem referencia aos anos oitenta, seja pelas cores ou pela simplicidade extravagante.
Angles me lembra muito o primeiro album solo de julian casablancas. As musicas parecem ser mais leves, mais eletronicas, do que nos tres albuns anteriores. Isso tem o lado bom e o lado ruim. O lado bom é que a banda está 'diferente': não parece tão forçada como em 'first impression of earth', as coisas parecem fluir mais naturalmente. O lado ruim é que o album me parece mais um trabalho solo do vocalista, mesmo sabendo que o guitarrista nick valensi participou muito da parte criativa.
Tenho a impressão de que, para os membros da banda, a mesma passou a ser um projeto paralelo e não o principal. Isso se deve ao tempo de hiato da banda, que durou quase cinco anos, e à ja supracitada similaridade com o album solo de casablancas. Não podemos esquecer também que isso pode ser uma 'jogada' dos membros da banda, que sempre passam a imagem que não estão 'nem aí' com nada.
'Under cover of darkness' é a musica que mais me lembra o strokes mais antigo, e assim não pode deixar de ser um dos destaques. 'Machu Picchu' é uma canção sensacional. 'Taken for a fool' também lembra o strokes 'velho'. As coisas ditas acima e mais destaques do album se juntam à leveza e despreocupação que me levam a pensar que esse deve ser o último album da banda, infelizmente. Sorte que albert hammond jr e julian casablancas tem e terão projetos solos legais.
E não, eu não vou ao show em SP desse ano.
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