27 de set. de 2009

The White Stripes só para os excluídos



O duo minimialista White Stripes nunca foi muito comum, a começar pela formação da banda, composta apenas por um guitarrista/vocalista e uma baterista/(as vezes, bem as vezes) vocalista. Claro que com bastante frequência outros instrumentos como bongôs, marimbas e piano são utilizados, mas o coração da banda norte-americana é mesmo elétrico, cru e pesado.

White Stripes em São Paulo, 2005

A banda participou de grandes festivais por todo o mundo, além de ter se apresentado sempre nas grandes cidades, como manda o protocolo das bandas top mundiais. Mas desde a turnê de 2005 o duo vem mudando um pouco o jeito de montar sua tour. Antes da passagem pelo Brasil ( e por Manaus, tocando no Teatro Amazonas e fora dele também), no meio de 2005, os White se apresentaram em países como Guatemala, Panamá e Colômbia, lugares não muito comuns para artistas na crista da onda, como diria minha avó. Além desses países, há não muito tempo atrás o duo se apresentou em diversas cidades no extremo norte do canadá, como no território Yukon. Jack White disse quer era uma boa oportunidade para conhecer diferentes culturas, além de levar sua música até pessoas que nunca imaginaram ver um show dessa magnitude ao vivo em suas cidades.

Em Manaus, tocando para os excluídos

No território Yukon, Canadá

A banda tocou em lugares inusitados durante a turnê canadense. Primeiro, em Saskatoon, fizeram um show intimista em uma pista de boliche. Depois, antes do show principal em Edmonton, se apresentaram por meia hora em um centro jovem, para 150 pessoas. Em Winnipeg, tocaram em um ônibus, num show surpresa. Em London, Ontario, se apresentaram gratuitamente em uma praça pública e finalmente, na Prince Edward Island, se spresentaram em um barco.

Boliche em Saskatoon, Canadá

Centro Jovem, em Edmonton, Canadá

Bus show, em Winnipeg, Canadá

Praça pública, em London, Canadá

Prince Edward Island, Canadá

Com isso, eles acrescentam cada vez mais coisas ao seu já globalizado som, e despontam ainda mais como uma das bandas mais criativas e cosmopolitas do mundo.

25 de set. de 2009

Otto - 6 minutos - YouTube

Vídeo da música 6 minutos, do novo álbum do Otto.



18 de set. de 2009

novo cinquecento já chegou no brasil



O novo carrinho que a Fiat lançou mundialmente há pouco tempo já chegou no Brasil. Hoje, enquanto dirigia pela Avenida Roberto Marinho, avistei o modelo, que tinha previsão de chegada ao país em outubro, em uma loja de automóveis importados. A cor do novo Cinquecento era perolizada (foto acima), parecida com a do novo Audi A3.

O veículo, que tem como maiores qualidades a boa potência e o baixo peso, além de belo design, é realmente pequeno (3,55 m de comprimento). Foi projetado para ser realmente um "foguetinho", indo de 0 a 100 km/h em aproximadamente dez segundos. Tem cem cavalos de potência em apenas 930 quilos, e vem com rodas aro 15 esportivas. Os freios são ABS e o câmbio é manual, de seis velocidades.

O preço do veículo aqui no Brasil deverá ficar entre R$ 55.000,00 e R$ 67.000,00 , sendo que na Europa o carrinho sai por 14.000 Euros. Confira abaixo algumas fotos do Cinquecento:







17 de set. de 2009

Estação Vila Formosa: sonho ou mentira?

Estava eu no Correio postando uma miniatura automobilística que tinha vendido no dia anterior quando, ao acomodar os produtos com jornal amassado (prezo pelas minhas vendas), dou de cara com a seguinte matéria:


Como sempre fui um entusiasta da ampliação do metrô da cidade de São Paulo (por motivos totalmente particulares, como a estação SPFC - Morumbi, que me deixaria "na cara" do estádio do Morumbi), poupei esse pedaço de ser amassado e enviado para União da Vitória, no Paraná. Não sei se foi uma boa para o pedaço de jornal, porém.

De acordo com a matéria, a linha branca passara pela Vila Formosa (melhor bairro de SP /chupem mooquenses, vocês não terão estação) em seu trajeto Vila Prudente - Penha. As obras começariam no final de 2010, após a entrega da estação Vila Prudente, da linha 2 - Verde.

Ainda não acredito nessa obra. A Vila Formosa sempre foi detonada por seus bairros rivais justamente por ter sido menos agraciada na dádiva do transporte público. Não creio que nos tirarão dessa situação. Mas que seria legal, seria. Mais um motivo para vender o carro e me arriscar de bicicleta nessas ruas selvagens (pelo menos até o metrô).



16 de set. de 2009

Todos em cima das magrelas!



Bicicleta. Quem já andou, nunca mais esquece. Mas parece que as pessoas esquecem sim (eu tb sou culpado). A maioria considera a bike parte da infância, e acha que a vida adulta não reserva espaço para as magrelas. Crescemos sonhando com carros, sendo que já não há mais espaço para eles nas ruas. Mas a coisa parece estar mudando.

Apesar de a cidade de São Paulo possuir atualmente menos de 30 km de ciclovias, cada vez mais pessoas (re) aderem à essa "moda" de voltar a andar de bicicleta, deixando os carros nas garagens e o péssimo transporte coletivo com mais vagas para futuras sardinhas. Muitos vão ao trabalho diariamente de bicicleta, e parece que contagiam seus colegas de trabalho. O número de pessoas que usam a bicicleta com meio de transporte cresce a cada ano, e a tendência é crescer ainda mais.

A construção de bicicletários nas estações de metrô da cidade é forte aliada do retorno das bikes à superfície. Você chega lá com sua bicicleta, guarda ela (não esquecendo do cadeado; estamos em SP) e vai pro trabalho (se você tiver sorte, não) ou pro rolé de metrô. Se você não tiver uma bike, e quiser usar uma em um trajeto próximo à alguma estação com bicicletário, você pode alugar uma por um preço baixo. As vezes o governo acerta. Só as vezes.


Além disso, o uso da bicicleta é importante para a luta contra o sedentarismo. Inúmeras vantagens, como a diminuição do mau colesterol e da obesidade, o alívio dos sintomas de depressão e ansiedade, o estímulo ao sistema imunitário e aumento do número de glóbulos brancos, o estímulo aos músculos das vétebras dorsais (costas), coxas e glúteos, além da queda dos riscos de desenvolver doenças cardíacas, diabetes e obesidade, são obtidas pedalando.

Políticos como Soninha Francine defendem a construção de ciclovias na cidade. E definitivamente, esse é o caminho. Menos poluição, menos barulho, menos trânsito, menos caos, mais saúde, mais inteligência, menos obesidade, menos hipertensão, mais oxigênio, mais verde, mais vento na cara, mais adrenalina, mais serviço para as bicicletarias, mais dor de cabeça para as montadoras.

15 de set. de 2009

iBand, a banda diferente

















É. Mais uma idéia que tiveram antes de mim. Eu sou bom nessa coisa de ter idéias ótimas depois dos outros. As vezes eu até tenho a idéia "primeiro", mas alguém volta no tempo e conclue o negócio antes que eu possa fazer algo. É a vida.


Esses caras de Viena, na Austria, são músicos de bom nível, mas frente a grande concorrência na área, resolveram fazer um som somente com dois iphones e um ipod touch. Baixaram os programinhas desenvolvidos para esses aparelhos (bateria, xilofone, baixo, piano, guitarra) e combinaram os instrumentais com a voz de Marina, que "toca"piano e guitarra na banda.




















Por incrível que pareça, o som deles é bem legal. Melhor que muita coisa que a gente tem que aturar por aí. Já participaram de alguns festivais pela europa e também de alguns programas de tv, inclusive na vizinha Alemanha. O som da banda já tocou em rádios de praticamente todos os continentes, menos na América do Sul e na África.


Confira abaixo dois vídeos da banda, das músicas "Vitality" e "Life is greater than the internet".



11 de set. de 2009

Será?

As tentações do mundo nos atingem por todos os lados. Um dos maiores vícios que carregamos é o do consumo. Uns em maior escala, e outros em menor escala. No meu caso, as tentações tecnológicas são as que mais incomodam. Ainda não aprendi a resisitir à vontades (isso mesmo; na maioria dos casos, tudo fica apenas na vontade) de possuir qualquer coisa da Apple, por exemplo. É mais forte que eu. Um ipod, um iphone, um macbook.

Por mais que nossas ideologias sejam contra isso, será que um dia conseguiremos viver totalmente livre da ânsia do consumo? Pergunto isso porque nunca vi ninguém que viva sem contemplar algo, por mais simples que seja. Uma dona de casa de olho em um fogão bonito (igual o da moça da novela), um adolescente desejando um video game novo, um jovem rapaz vidrado em um carro melhor do que o seu atual, ou melhor que sua bicicleta atual, um senhor querendo um ar condicionado de última geração para esfriar um pouco as quentíssimas tardes de verão (não só de verão, em nosso caso).

Penso que posso viver consumindo o minimo possível. Quando não trabalho isso é a coisa mais fácil de se fazer (mas tenho uma condição de vida de certa forma confortável, que me permite tal "luxo"). Já quando trabalhava fora, em um emprego " comum", a coisa em que eu mais pensava era em comprar aquele tênis que vi na vitrine do shopping sábado passado. Parece que quando a mente está ocupada com trabalho, você é meio que programado para usar o outro lado do seu cérebro somente com consumo. É a única explicação aceitável, por mais que seja inspirada e motivada por teorias de conspiração. Ou eu ainda não aprendi a balancear a vida, pesando o trabalho e o consumo. Acredito que não. Não sou tão burro assim também.

Será que em casos parecidos com o meu a hipocrisia virou clichê? Ou o clichê virou hipocrisia?

Say hello to my little friend!



















Essa aí de cima é minha Olympus Trip 35. Quase há 20 anos na família, nunca foi usada. Encontrava-se perdida e empoeirada em algum dos armários do apartamento. Achei essa belezinha ontem (mentira; sabia da existência dela há muito tempo) e já dei uma limpada nela (falta ver a lente). Até a caixinha e a bolsa originais eu encontrei (sou foda).

Agora preciso saber como usá-la. Tive muito pouco contato com câmeras analógicas (nem sei se é esse o nome correto; enfim, câmeras "de filme"), tendo pulado direto para as práticas digitais. Práticas somente porque, apesar de serem boas, as digitais amadoras perdem para as clássicas analógicas em qualidade de foto. A Olympus Trip 35, apesar de ter uma lente apenas, é conhecida por sua qualidade e facilidade de uso, sendo uma das câmeras mais populares de seu tempo, entre 1967 e 1984.

Outra coisa que me atrai bastante em relação às câmeras de filme é a possibilidade de revelar as fotos em casa, em um laboratório próprio. Pesquisei isso ontem e encontrei artigos que diziam que com R$ 500 dá para montar um home lab legal, para fotos em preto e branco. É um pouco caro, mas é uma possibilidade, mesmo que seja para "fins não-lucrativos".

Achei até um bom curso grátis de fotografia analógica pela internet, mas ainda procuro um curso legal e barato "real". Parece que eu não aprendo nesses cursos virtuais, porém ainda tentarei com mais afinco.


10 de set. de 2009

Desde Montevideo...



















O selecionado uruguaio definitivamente já teve dias bem melhores. Com partidas melancólicas e fraquíssimas tecnicamente, o bando de jogadores tenta a classificação para o mundial da África do Sul contra adversários outrora fáceis de serem batidos, como Venezuela, Equador e Chile, e não vem obtendo sucesso.

A atual safra de jogadores uruguaios não é das piores, e tem como destaques o atacante Diego Forlán (Atlético de Madrid), o zagueiro e capitão Diego Lugano (Fenerbahce - foto), o também zagueiro Diego Godin (Villareal), o atacante Luis Suarez (Ajax) e o volante Walter Gargano (Napoli). Parece ser, combinado com outros jogadores disciplinados taticamente, como Sebastian Eguren, Bruno Silva e Loco Abreu, suficiente para pelo menos conseguir vaga na copa do mundo, mas não é (ou não vem sendo).

No jogo de ontem, contra a Colômbia, no mítico estádio Centenário, em Montevidéu, o Uruguai estava desfalcado de Lugano e Godin, a zaga titular. A falta de liderança, que o atacante Forlán tentou suprir, quase foi determinante para um mau resultado dos celestes. Não fosse a eterna irresponsabilidade ofensiva e defensiva dos colombianos, o Uruguai teria conhecido mais uma derrota nessas eliminatórias.

A vitória por 3 a 1 parece ter sido tranquila, mas isso fica no placar somente. Após abrir o placar com Suarez (aproveitando falha da zaga colombiana), os uruguaios perderam o lateral Valdez, expulso por falta dura ainda no 1º tempo, e sofreram o empate no começo do 2º (falha do limitadíssimo goleiro Castillo). Quando a vaca parecia ir para o brejo, Forlán finalmente assumiu a função de liderar o time charruá, e foi importantíssimo para a equipe, ditando o ritmo na jogada do 2º gol, de Scotti, e dando a assitência para Eguren anotar o terceiro.

Agora, os Celestes pegam o Equador, adversário direto, fora de casa, e necessitam de um bom resultado para poder decidir em casa contra a desesperada Argentina, em seu último jogo nas eliminatórias. Como fato positivo, vale lembrar que a vaga para a copa de 2002 foi obtida também na última rodada, também contra a Argentina, e também no estádio Centenário.

A classificação ainda é possível. A mística celeste, apesar de tudo, ainda respira.


Gols da partida de ontem, entre Uruguai e Colômbia

9 de set. de 2009

Mussum vive!

Samba do Mussum. Lá no Morro. By Diego Bravo. Enjoy.


5 de set. de 2009

Jack White, o incansável



Você provavelmente conhece Jack White pela banda The White Stripes. Nela, é vocalista e guitarrista. Gravou excelentes álbuns ao lado da baterista Meg White, sua única parceira nesse duo (uma vez) minimalista. Você também pode conhecê-lo por seu trabalho com outra banda, The Raconteurs. Nessa ele divide os vocais com o amigo Brendan Benson, além de ser um dos guitarristas e o principal compositor. Ou também pode conhecê-lo por ouvir seu som na banda The Dead Wheater, dessa vez na bateria, com bandmates como Alison Mosshart, vocalista do The Kills.

Além de todos esses projetos citados no parágrafo anterior, Jack também produziu, em 2003, o album que trouxe a cantora country Loretta Lynn de volta do limbo, Van Lear Rose. Com o sucesso desse álbum, a cantora ganhou um geração nova de fãs, e grande parte disso foi pelo ótimo trabalho de White e sua credibilidade como artista. White compôs também a trilha sonora do filme Cold Mountain, além de também ter atuado no longa, e colaborou com a banda Electric Six e com a cantora Alicia Keys (Another Way to Die - 007 soundtrack).

Por no mínimo duas vezes Jack White esteve no Brasil, e nas duas com a banda The White Stripes. Fez shows em Manaus, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Antes do histórico show em Manaus, no Teatro Amazonas, Jack se casou com Karen Elson no encontro das águas do Rio Negro com o Rio Solimões, em um barco fretado.

O cara é incomum. Incansável. E bom. Muito bom.

3 de set. de 2009

Razões para a queda da qualidade de vida



É. A vida do brasileiro está cada vez pior. Motivos não faltam (lista abaixo). Mas como podemos mudar essa situação? Seria necessário uma revolução completa, tanto no âmbito profissional como no pessoal. A pessoa primeiro tem que se conscientizar do atual e precário estágio de sua vida. Esse é o primeiro e mais importante passo. E não é tão difícil. É só abrir os olhos.

"Dicas" para a abertura de seus olhos:

- Aumento da jornada de trabalho;
- Menor contato com filhos e demais familiares;
- Trânsito;
- Violência;
- Péssima qualidade dos transportes públicos;
- Burocracia (cartórios, bancos);
- Falta de segurança;
- Falta de tempo para a prática de esportes ou hobbies;
- Baixos salários;
- Péssima qualidade (?) do ensino, do infantil ao superior.

2 de set. de 2009

Silver nano ultra resistente!



Uma das minhas melhores aquisições nas lojas desse mundo sistemático foi meu querido ipod nano 2ª geração. Com dois gb de espaço, o gadget armazena em torno de quatrocentas músicas de 5 mb, um bom número para uma pessoa que constantemente muda as músicas do player e não o usa como hd externo para mp3. Além disso, pode-se também armazenar fotos e jogar uns joguinhos legais, como block e music quiz.

Comprei o player em uma viagem que fiz para o exterior, porque aqui no Brasil os preços eram (ainda são) abusivos para os produtos da Apple. Paguei menos da metade do valor que era praticado aqui em 2007, dias depois do lançamento mundial do produto (janeiro/2007). A bateria, que prometia durar cerca de quinze horas, durava até um pouco mais que isso. Hoje, dois anos e meio depois, ainda dura no mínimo dez horas.

O que me faz ter orgulho dessa aquisição é a sua qualidade e a sua durabilidade (nem vou falar sobre o design, porque não precisa). Sem usar nenhuma proteção, o player apresenta pouquissímos riscos e sua tela continua intacta. O click wheel ainda funciona como se fosse novo e seu fone original, apesar de não ser a melhor opção do mercado, durou exatamente dois anos, sendo usado 5 dias por semana por no mínimo 3 horas. Foi (e ainda é) meu companheiro fiel durante minhas idas (e vindas) à faculdade e a outros lugares.

Ainda funciona sensacionalmente bem, o que me afasta completamente da idéia de investir em outro player, talvez mais rebuscado, como o ipod touch e o iphone. Até pouco tempo atrás, essas duas belezinhas eram minhas metas prioritárias. Hoje minha meta é fazer meu silver nano viver cada vez mais.