O duo minimialista White Stripes nunca foi muito comum, a começar pela formação da banda, composta apenas por um guitarrista/vocalista e uma baterista/(as vezes, bem as vezes) vocalista. Claro que com bastante frequência outros instrumentos como bongôs, marimbas e piano são utilizados, mas o coração da banda norte-americana é mesmo elétrico, cru e pesado.
White Stripes em São Paulo, 2005
A banda participou de grandes festivais por todo o mundo, além de ter se apresentado sempre nas grandes cidades, como manda o protocolo das bandas top mundiais. Mas desde a turnê de 2005 o duo vem mudando um pouco o jeito de montar sua tour. Antes da passagem pelo Brasil ( e por Manaus, tocando no Teatro Amazonas e fora dele também), no meio de 2005, os White se apresentaram em países como Guatemala, Panamá e Colômbia, lugares não muito comuns para artistas na crista da onda, como diria minha avó. Além desses países, há não muito tempo atrás o duo se apresentou em diversas cidades no extremo norte do canadá, como no território Yukon. Jack White disse quer era uma boa oportunidade para conhecer diferentes culturas, além de levar sua música até pessoas que nunca imaginaram ver um show dessa magnitude ao vivo em suas cidades.
Em Manaus, tocando para os excluídos
No território Yukon, Canadá
A banda tocou em lugares inusitados durante a turnê canadense. Primeiro, em Saskatoon, fizeram um show intimista em uma pista de boliche. Depois, antes do show principal em Edmonton, se apresentaram por meia hora em um centro jovem, para 150 pessoas. Em Winnipeg, tocaram em um ônibus, num show surpresa. Em London, Ontario, se apresentaram gratuitamente em uma praça pública e finalmente, na Prince Edward Island, se spresentaram em um barco.
Boliche em Saskatoon, Canadá
Centro Jovem, em Edmonton, Canadá
Bus show, em Winnipeg, Canadá
Praça pública, em London, Canadá
Prince Edward Island, Canadá
Com isso, eles acrescentam cada vez mais coisas ao seu já globalizado som, e despontam ainda mais como uma das bandas mais criativas e cosmopolitas do mundo.