16 de set. de 2009

Todos em cima das magrelas!



Bicicleta. Quem já andou, nunca mais esquece. Mas parece que as pessoas esquecem sim (eu tb sou culpado). A maioria considera a bike parte da infância, e acha que a vida adulta não reserva espaço para as magrelas. Crescemos sonhando com carros, sendo que já não há mais espaço para eles nas ruas. Mas a coisa parece estar mudando.

Apesar de a cidade de São Paulo possuir atualmente menos de 30 km de ciclovias, cada vez mais pessoas (re) aderem à essa "moda" de voltar a andar de bicicleta, deixando os carros nas garagens e o péssimo transporte coletivo com mais vagas para futuras sardinhas. Muitos vão ao trabalho diariamente de bicicleta, e parece que contagiam seus colegas de trabalho. O número de pessoas que usam a bicicleta com meio de transporte cresce a cada ano, e a tendência é crescer ainda mais.

A construção de bicicletários nas estações de metrô da cidade é forte aliada do retorno das bikes à superfície. Você chega lá com sua bicicleta, guarda ela (não esquecendo do cadeado; estamos em SP) e vai pro trabalho (se você tiver sorte, não) ou pro rolé de metrô. Se você não tiver uma bike, e quiser usar uma em um trajeto próximo à alguma estação com bicicletário, você pode alugar uma por um preço baixo. As vezes o governo acerta. Só as vezes.


Além disso, o uso da bicicleta é importante para a luta contra o sedentarismo. Inúmeras vantagens, como a diminuição do mau colesterol e da obesidade, o alívio dos sintomas de depressão e ansiedade, o estímulo ao sistema imunitário e aumento do número de glóbulos brancos, o estímulo aos músculos das vétebras dorsais (costas), coxas e glúteos, além da queda dos riscos de desenvolver doenças cardíacas, diabetes e obesidade, são obtidas pedalando.

Políticos como Soninha Francine defendem a construção de ciclovias na cidade. E definitivamente, esse é o caminho. Menos poluição, menos barulho, menos trânsito, menos caos, mais saúde, mais inteligência, menos obesidade, menos hipertensão, mais oxigênio, mais verde, mais vento na cara, mais adrenalina, mais serviço para as bicicletarias, mais dor de cabeça para as montadoras.

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