28 de jan. de 2010

the royal tenenbaums



Os Excêntricos Tenenbaums. Um dos melhores filmes que já assisti. Mais uma obra-prima de Wes Anderson, sempre com a contribuição sensacional de Owen Wilson e família (leia-se Luke Wilson, muito bem na pele de Richie 'The Baumer'). Sempre também com a participação de Kumar Pallana, ator indiano que marca presença em todas as películas do diretor supracitado, com papéis simples, marcantes e hilários.

O filme é um pouco estranho, e nada convencional. Começa explanando sobre Royal Tenenbaum, o 'pai de família', que juntamente com Etheline tem 3 filhos: Chas, Richie e a adotada (como sempre Royal faz questão de adjetivá-la) Margot. Chas desde pequeno tem facilidade com finanças. Richie é um jovem metódico, que se tornaria um grande jogador de tênis. Margot, a adotada, escreve peças de teatro e fuma (sem ninguém saber) desde muito jovem. As vidas dos três se tornam nada convencionais devido à falta de responsabilidade paterna de Royal, que abandona a família e a deixa nas mãos de Etheline.

Os três se tornam adultos excêntricos. Chas, agora com dois filhos, é um obcecado por segurança desde que sua esposa morreu em um acidente aéreo, do qual escaparam pai e filhos, além do cachorro. Richie, após vencer grandes torneios de tênis, se retira do circuito e decide viajar pelo mundo. Margot, agora sem um dedo, vive um infeliz matrimônio com Raleigh St. Clair, um respeitado médico.

Royal decide voltar a se aproximar de sua familia e inventa uma grave doença que serviria de muleta para sua volta triunfal. Com o apoio de Pagoda, seu fiel escudeiro há anos, consegue voltar para 'casa' e agora luta para reconquistar o amor dos filhos. Chas é o mais resistente, enquanto Margot não dá a mínima e Richie aceita melhor a volta do pai. Outro plano de Royal é evitar que sua amada Etheline se case novamente, com o contador Henry Sherman.

A volta de Royal coincide com a volta à casa dos filhos também. Todos agora estão sob o mesmo teto. E é sob o mesmo teto que Richie e Margot 'descobrem' o amor, que cultivavam desde crianças. É a parte mais sensível do filme, juntamente com a descoberta do avô Royal por parte dos filhos de Chas, que também abre a guarda e volta a se relacionar com o pai.

É um filme muito bem feito, desde o roteiro até os cenários, figurinos, trilha sonora e demais estranhezas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário