9 de mai. de 2010

como?


Essa é o morro da Mangueira grego.

Esses dias, ao ligar a tv na hora do almoço, soube que a Grécia passa por uma grande crise econômica. Até aí tudo bem, pois vejo crise econômica todos os dias, só ao sair de casa. Mas o que realmente me chamou a atenção foi que o Brasil vai doar/emprestar/darumadeagiota R$ 500 milhões para o país de Socrates e Platão. Eu ainda não entendi essa história.

Temos aqui, debaixo dos nossos narizes, milhões de pessoas com muito mais necessidade de ajuda que os gregos. O governo tá levando essa história de bolsa-familia longe demais. Lula e seus companheiros deveriam pensar global e localmente e agir localmente apenas, nessa área. Nada dessa de dar uma de 'novo rico do cenário mundial' e emprestar dinheiro que não deve. Como os caras não vem (antigo veem [?]) uma coisa tão simples como essa? Foda-se a Grécia. Sabia que mesmo em crise os clubes de futebol de lá tem (antigo têm [?]) mais grana que os nossos, e levam vários talentos daqui? E a porra do Lula ainda empresta dinheiro pra eles? Vai tomar no cu.

5 de mai. de 2010

lenda



Tomei a merda da vacina contra a gripe suína semana passada, apesar de ouvir de várias pessoas que teria efeitos colaterais e tal. Achei que sairia imune dessa, até que ontem a noite começo a me sentir meio estranho, com frio e dores no corpo. É basicamente a mesma coisa que sinto quando minha rinite ataca (nesse caso, meu nariz fica entupidaço). Achei que hoje acordaria mal pra caralho, mas estranhamente acordei bem, a não ser por um leve incomodo na garganta, e umas dores pelo corpo (que provavelmente sao oriundas de atividades físicas, e não da merda da vacina).

Só tomei essa vacina por insistencia da minha mãe, e também por saber que ninguém aqui de casa tinha sofrido com os efeitos colaterais. E bem comigo o negócio tenta se manifestar. O estranho é que no auge da popularidade da gripe suína eu pegava metrô todo dia, era atacado por varios espirros alheios dentro dos vagões, e nada me aconteceu. Eu ainda acho que a gripe suína é uma lenda.

17 de abr. de 2010

macro-twittering



Achei uma forma de combater a minha mais recente crise de criatividade. No blog de um amigo me deparei com uma criativa forma de postar sobre diversos assuntos relacionados (ou não). Confira abaixo minha primeira tentativa:

- Assisti a luta entre os brasileiros Anderson Silva e Demian Maia dias atrás, que foi considerada um dos piores eventos já promovidos pelo UFC. Tudo porque Anderson Silva, o melhor lutador e striker do mundo (se compararmos todas as categorias), não foi muito pra cima de Demian Maia, um dos melhores do mundo lutando no chão. Silva ganhou a luta nos dois primeiros rounds, até sem se cansar muito, praticamente 'fechando' o olho esquerdo de Maia, que por seu estilo de luta no chão (e fraco na trocação em pé) não atacava Silva, esperando a hora de contra-atacar. A'falta de combatividade' do futuro derrotado da noite irritou Silva, que começou a desrespeitar o oponente, perdendo assim o respeito do público, que a partir daí apoiava Maia. Os três rounds finais ficaram marcados pelas tentativas (frustradas) de Maia em atacar o melhor do mundo, enquanto o mesmo praticamente esperava o tempo passar, fazendo valer sua excelente preparação física. Eu não achei desrespeito por parte de Anderson Silva, afinal ele estava com a vitória garantida e não tinha motivos para se arriscar mais, mas atitudes como essa tem lá suas consequências. As características dessa luta me lembrarm muito do filme 'Rocky', onde o campeão e provocador Apollo Creed (= Anderson Silva) desafia um cara relativamente desconhecido e mais pacato, Rocky Balboa (= Demian Maia).

- O trabalho vem me tomando momentos preciosos, durante os quais eu poderia estar aqui escrevendo mais merda. Cada vez mais tenho mais lições para corrigir e isso me deixa extremamente fodido. É praticamente a única parte ruim do meu trabalho, inacreditavelmente. Considero isso, mais o fato de ainda não ter passado pela minha cabeça largar esse emprego, progressos na minha carreira profissional (orgulho do papai).

- Após quase um ano, voltei a contribuir com os empurrões da sociedade na grande roda do capitalismo, adquirindo uma coisa da qual eu não precisava e que é praticamente um símbolo de tudo isso que eu critico. Mas logo depois baixei um filme e cuspi na cara deles todos.




9 de abr. de 2010

frio!



Caramba. Mó tempo sem escrever aqui. Parece que as vezes eu passo por um período de seca e nada interessante vem na minha cabeça para eu escrever. Esse período já é o maior pelo qual já passei, acho. Vi vários filmes, vivi várias coisas, mas nada me motivou a escrever. Estranho.

Ontem baixei o filme Donnie Darko, mas dormi tentando assistir o filme. Dormir durante o filme é sempre um parametro para decidir se o filme é bom ou não, mas nesse caso ainda não me decidi completamente. É um filme meio estranho, com algumas partes loucas, mas que te chama a atenção pela esquisitice. Além do 'coelho' profeta. Parece ser mais um daqueles filmes com mensagens que todos-menos-eu entendem. Terminarei de vê-lo hoje a noite.

E caralho, cadê a porra do sol? Esse frio filho da puta é completamente desmotivante, ainda mais combinado com a ausência do sol. Nem dá vontade de levantar da cama. Talvez seja esse o motivo da minha seca de criatividade y inspiração.


19 de mar. de 2010

the good old days are in part back..



Caralho. Tô ouvindo o primeiro álbum do Gorillaz e voltando no tempo, mais precisamente para o final de 2001. Lembro exatamente do dia em que ganhei esse cd, e foi um dia meio aleatório. Fui no cinema assistir 'american pie 2', com um amigo e duas amigas. Meu amigo já ficava com uma das meninas e era meu 'dever' chegar na outra, e apesar de eu querer muito ficar com ela, amarelei e sequer conversei muito com ela. Deve ter sido um dia ruim para ela, mas dois anos depois finalmente tudo aconteceu (quase tudo).

Antes de ir para a supracitada seção de cinema no shopping tatuapé, ganhei o também supracitado cd do Gorillaz. Estranhamente não me lembro quem me presenteou, mas acho que foi meu cunhado. Ouvi um pouco dele (devo ter ouvido umas 100 vezes no mínimo a música 'clint eastwood' nessa época) e logo fui para o cinema. Fiquei com dó de deixar o primogênito da minha banda favorita da semana em casa, mas fui.

Depois da fracassada seção de cinema, voltando para casa fui surpreendido por um churrasco surpresa no vizinho. Era aniversário da gordelícia da filha dele, que apesar dos dotes físicos e financeiros, era uma trintona encalhada. Como será que ela tá hoje em dia? Espero que bem e boa.

Enfim, após tudo isso voltei para casa e para o meu recém-ganhado cd. Ah, meu cabelo era tenso nessa época. Eu tinha um topete gigante, feito todas as manhãs com o auxílio de uma barra de sabonete de glicerina. Tempos bons, que voltaram em parte no dia de hoje.

17 de mar. de 2010

certa noite acordei de dias intranquilos...



Caralho. Tinha certeza que tinha algo para escrever aqui, mas esqueci completamente. Isso acontece muito comigo, principalmente nos últimos anos. O que vem aumentando também são as dores. Eu corrigi umas coisas agora e cada vez mais meu pescoço doía. Tá certo que eu não estava em um local propício para fazer as correções, mas isso não vem ao caso (não sou teimoso).

Agora sim. Lembrei do que vim escrever aqui. É CLARO que é sobre o sensacional show do sensacional Otto. Porra, como pude me esquecer desse assunto? Mas vamos lá. O cara é foda. Essa é uma definição boa para ele. Sua música exala criatividade e carrega uma mistura de coisas que sempre se juntam para formar coisas interessantíssimas. Ao vivo tudo isso fica muito mais evidente, e apesar do lugar não ser o mais apropriado (nada contra o Auditório Ibirapuera, é um lugar legal pra caramba, mas para uma peça de teatro), todos pudemos curtir muito a apresentação do pernambucano e sua banda.

Logo na primeira música, grande parte da sentada e comportada platéia se levantou. Aqui é festa, amor. Como ficar quieto? E lá fomos nós para a 'beira' do palco acompanhar as músicas e as corridas do Otto. O cara é hiperativo ao extremo. Não para quieto e não para de falar (o que é muito bom). Quando uma música terminava, logo reclamava da falta de fôlego, mas sem deixar de curtir um cigarrinho e a sagrada cerveja.

O bárbaro visigodo pernambucano nos presenteou com músicas de todos os seus albuns, com óbvio foco no último, a obra-prima 'certa manhã acordei de sonhos intranquilos'. Incrível como todas as músicas dele são boas. Além disso, cantou os covers (incluso nos albuns) 'pra ser só minha mulher' (espetacular), de Ronnie Von, e 'naquela mesa' (emocionante), que este que vos escreve esqueceu quem compôs.

Enfim, quem não foi perdeu. Se eu tivesse ingresso, teria abandonado a festa que tinha no sábado para participar disso tudo de novo. Ainda bem que mês que vem ele volta. Já estava com saudades. E como um bom barco no mar, eu vou. Sempre.

8 de mar. de 2010

nada a declarar

Um amigo me indicou o vídeo abaixo, sem me falar muito dele. Inicialmente, achei que fosse um curta-metragem 'normal', como esses que a gente vê por aí. Mas não é. O filme vai ao encontro de muitas coisas em que acredito e aumenta ainda mais a descrença em tudo que está ao nosso alcance. Muito bom.

4 de mar. de 2010

She & Him: Volume One



Há um tempo atrás baixei o album de estréia da dupla alternativa norte-americana She & Him. Confesso que só havia ouvido uma das músicas deles e que o que mais me atraía (e ainda atrae) era a cantora (e instrumentista) Zooey Deschanel, por quem eu já havia me apaixonado anteriormente, já que ela também é atriz e fez alguns ótimos filmes. O companheiro dela nesse projeto musical é M. Ward, cantor e compositor alternativo estadosunidense, que já lançou por volta de cinco albuns por lá e já tem certo prestígio. Eles se conheceram em um set de filmagem nos EUA, e acabaram por gravar juntos uma das faixas da trilha sonora. Se deram bem e embarcaram nesse projeto logo após o filme.

Comecei a ouvir as músicas, e gostei do que ouvi. A voz de Zooey é agradabilíssima, assim como os arranjos e toda a coisa (como vocês sabem [hahahahaha], não sou músico). O álbum ganhou quatro das cinco possíveis estrelas do conceituado site All Music, e não foi por acaso. Não existe sequer UMA música ruim. Todas seguem mais ou menos o mesmo estilinho, com um violãozinho meio country-folk acompanhando a angelical voz de Zooey, o que forma, na minha opinião, um album alegre, colorido, mas daquelas cores mais fracas, mais leves.

Vale muito a pena ouvir o que Ela & Ele tem a dizer. E vale muito a pena também simplesmente olhar para Ela em qualquer situação.



3 de mar. de 2010

societyyyyy, you crazy breed



Não entendo as pessoas que falam mal do programa de tv Big Brother Brasil. Dizem que é ridículo, que quem assiste é idiota, e mais um monte de coisa. Não que o programa seja a oitava maravilha do mundo, ou que eu assista religiosamente, mas esse é uma opinião errada, principalmente se não considerarmos o que nos cerca.

O programa nada mais é do que a sociedade trancada dentro de uma casa de veraneio. Tudo o que acontece lá dentro nós vemos aqui fora todos os dias. Tudo. Então, em vez de criticar o programa, critique a sociedade em que você desperdiça sua vida.

2 de mar. de 2010

Hachi, a lenda



Adoro filmes sobre cachorros, e as vezes até sobre outros animais. Quando era menor, assisti a todos os Beethovens (que são mais de cinco, se não me engano) e nutri uma paixão inocente pela filha mais velha dos donos do São Bernardo, que era muito linda e meiga. Incrivelmente ela sumiu da mídia, após fazer uma participação na série 'Barrados no Baile' no começo dos anos noventa. Depois da onda Beethoven, veio o saudoso Marley, que não ficava para trás no quesito paixão já-não-tão-inocente, já que sua mamãe era ninguém menos que a sensacional Jennifer Aniston.

Mas voltando ao assunto principal agora, os cachorros. Esses filmes são paradoxais. Totalmente. Começam na maior alegria, com todos felizes pelo novo membro da família, mostram as palhaçadas dos peludos (não 100% engraçadas, no caso de Marley) e os 'problemas' que levam aos seus 'desafetos'. Assisti a um outro filme do gênero, há poucos dias. 'Hachiko', que não perde em nada para os outros no quesito tristeza (e também no 'alegria').

O filme conta a história de um Akita que foi enviado do Japão ainda filhote para os Estados Unidos, e por acidente, acaba encontrando Richard Gere, que após convencer sua esposa sobre Hachi, o adota. A incrível lealdade dessa raça é o principal ponto do filme. O animal acompanha Gere todo dia à estação de trem perto de sua casa, e depois, exatamente no horário da volta de seu dono, o espera sentado na pracinha em frente à estação, faça chuva, neve ou sol. Até que o personagem de Gere morre, e não volta mais para casa. Até aí tudo bem, mas Hachi ainda o espera todos os dias na estação, para a surpresa e admiração de todos que conheciam o animal e seu dono. Pelo menos foi isso que eu entendi, pois a versão que baixei era dublada em italiano e tinha legendas extremamente preguiçosas.

A diferença nesse filme é que a morte do animal, se comparada com a de Marley, é mais 'leve'. Apesar de Marley também ter morrido com uma idade avançada, acompanhamos mais de perto o sofrimento físico dele. Já Hachi sofre mais psicologicamente. E também em 'Marley' vemos mais o sofrimento humano, e do alto de nosso egoismo, nos identificamos mais com ele.

Hachiko é um bom divertimento. Parece um 'brokeback mountain' sem a viadagem e levado ao mundo canino. Tente baixar uma versão com boas legendas, e se possível, não em italiano.

26 de fev. de 2010

volta, sol!



Caramba. O sol se foi, no meio do verão mais sensacional dos últimos tempos. Há dois dias tenho que conviver com o céu nublado e cinza, além das chuvas e dos ventos, que são de matar. Isso me entristece muito; o sol é como se fosse um combustível 'alternativo' para o meu bom funcionamento, e faz bem para a pele também, ao contrário do que dizem esses ambientalistas patrocinados pelos protetores solares.

Hoje a prática esportiva foi menos entusiasmante que o normal. Esse tempinho nublado e indefinido não te faz nem suar pra caralho e nem ficar 'cool', então fica meio ruim pra tomar uma ducha gelada e também pra tomar um banho quente. Odeio indefinições. Além da falta de entusiasmo, parece que temperaturas mais baixas ajudam muito a escancarar dores musculares (parece não, deve ser comprovado isso), e nossos já combalidos joelhos gritaram mais do que o normal hoje. Que raiva desses pseudo-europeus que clamam pela chegada do inverno. Inverno e Chuva deveriam vir somente quando extremamente necessários. Deveríamos ter uma cordinha pra chamá-los, sei lá. Muita chuva aumenta o caos, e o inverno aumenta a depressão.

22 de fev. de 2010

Bøkko, Bøkko, Bøkko and all the snow



Nunca tinha assistido a sequer um esporte das Olimpiadas de Inverno, até porque não me lembro de ter ouvido falar que uma emissora de tv brasileira ou estrangeira de tv a cabo transmitiria o evento. Até que, em um sábado em que fiquei impossibilitado de colocar os planos do dia em prática, assisti a um esporte muito legal, uma espécie de 'salto a distancia com esquis na neve, saltando de uma rampa e voando por mais de 100 metros'. Alí comecei a me interessar por tanta neve (artificial).

Continuei acompanhando esse esporte, que após uns dias descobri que tem mais de uma modalidade, que são separadas pelo tamanho da rampa e por consequência, pela distância do salto. Não, ainda não sei o nome do esporte, mas em inglês deve ser algo como 'long jump'. Comecei a acompanhar também patinação de velocidade, que é sensacional, principalmente nas provas femininas. Tem MUITA mulher bonita junto. A densidade é espetacular. O esporte também não fica muito atrás, com belos pegas no 'velodromo de gelo' canadense. A norueguesa Hege Bokko, de apenas dezenove aninhos, já foi declarada por mim como a musa desses jogos olimpicos de inverno. Olha que cuti-cuti ela dando entrevista no video abaixo desse texto, no inglês mais fofo que eu já ouvi (owwwnnn).

Enfim, essas olimpiadas de inverno não são de se jogar fora. Ainda tem o hockey no gelo, que é sempre legal de se ver, o curling, que é uma mistura de bocha, boliche e sinuca, e as provas de downhill, que são sempre perigosissimas. Vale a pena.





16 de fev. de 2010

even midgets can dunk!



Pouca gente no Brasil (tirando os fanáticos por basquete e NBA) deve conhecer Nate Robinson, armador do New York Knicks, uma das franquias mais tradicionais da liga. Robinson é o atual TRI campeão do torneio de enterradas da liga americana de basquete, e até aí, tudo normal. O sensacional disso tudo é que ele mede apenas 1,75 cm de altura. Isso mesmo. O tri campeão de enterradas da NBA tem menos de 1,80 cm de altura.

Além da sensacional explosão para colocar a bola de uma maneira não tão suave na cesta, Robinson é extremamente veloz, e durante seus anos de colegial e universidade, também tinha desempenhos notáveis em outros esportes, como futebol americano (jogador universitário do ano em sua região) e atletismo, nos 110 metros com barreira (detém o recorde do seu estado natal de Washington na modalidade - 13,85 segundos). Foi considerado também um dos maiores atletas universitários do país em 2001.

O baixinho, além de ser conhecido por seu talento dentro das quadras, também ganhou notoriedade por seu temperamento explosivo, tendo inclusive se desentendido com seu atual técnico, Mike D`Antony (ficou fora de 14 jogos na temporada, e em sua volta marcou 41 pontos, vindo do banco, contra o Atlanta Hawks), e brigado com J.R. Smith, do Denver Nuggets (levou 10 jogos de suspensão da liga).

Olhem o que esse 'anão' faz nos vídeos abaixo. Sensacional.







10 de fev. de 2010

dirty harry



Ontem assisti ao filme 'Magnum Force', com o Clint Eastwood. Um filme regular, sucessor do lendário 'Dirty Harry', que tem momentos legais, principalmente para quem curte o Clint, mas também sofre dos mesmos problemas que várias sequências sofreram, como a falta de um roteiro e história mais convincentes. Apesar dos pesares, é um bom passatempo.

Mudando um pouco (mas não totalmente) de assunto, sempre me surpreendo ao ver as pessoas envelhecendo. Dias atrás assisti a 'Gran Torino', filme sensacional de Clint Eastwood. Ver o cara atuando e dirigindo com quase 80 anos nas costas foi demais. O diretor/ator aparenta ter bem menos primaveras em seu currículo, e menos ainda se compararmos com sua figura em 'Menina de Ouro', de 2004. Além disso, a forma física do Clint é ótima, como vimos em 'Menina de Ouro', especialmente.

É muito estranho ver uma pessoa com 80 anos e depois (ou antes) vê-la com a metade dessa idade. O interprete de 'Dirty Harry', no entanto, pouco envelheceu de 1970 até 2004. De 2004 a 2008 envelheceu um pouco mais, mas mesmo assim bota a maioria dos caras no chão, inclusive este que vos fala. Clint ídolo.

5 de fev. de 2010

i dont belong here




É incrível como os adolescentes (e os não tão adolescentes assim), especialmente, tem uma necessidade enorme de se encaixar em alguma 'tribo', como descreveria um canal pago da rede globo de televisão (aquele que fica bom depois da meia noite). E esse 'fenomeno' parece que cresceu nessas últimas décadas, porque antigamente o menu das tribos era escasso: ou você era transgressor cabeludo ou era um bom garoto.

Hoje em dia, quando você sai na rua, até se assusta com a diversidade (nada contra ela). Em uma calçada tem um emo (um não, porque eles sempre andam em bandos), com seu cabelo alisado, sua maquiagem, sua roupa escura e sua androginia. São praticamente góticos frutas que gostam de ouvir bandinhas como simple plan e seus correspondentes nacionais, como fresno e nx zero, e ainda as levam no peito, estampadas nas suas camisetas.

Na outra calçada tem o metaleiro, com seus cabelos compridos e sua habitual cara de mal, sempre com suas camisetas pretas do iron maiden, cobertas em parte por seus rabos-de-cavalo. Eles pensam que sabem tudo de música, e somente os death metal na veia sabem extrair o máximo de seus instrumentos musicais. Outros estilos musicais são execrados por sua aparente simplicidade e 'swing'.

E, por incrível que pareça, na porta dos shoppings vemos os punks. Isso mesmo (esse paragrafo fala por si só; ficou sensacional).

Por que os adolescentes tem essas necessidades? Por que idolatram bandas, copiam os jeitos que os músicos se vestem, compram camisetas deles, compram suas músicas, vão aos seus shows? Eles apenas seguem as 'tendências'.



28 de jan. de 2010

the royal tenenbaums



Os Excêntricos Tenenbaums. Um dos melhores filmes que já assisti. Mais uma obra-prima de Wes Anderson, sempre com a contribuição sensacional de Owen Wilson e família (leia-se Luke Wilson, muito bem na pele de Richie 'The Baumer'). Sempre também com a participação de Kumar Pallana, ator indiano que marca presença em todas as películas do diretor supracitado, com papéis simples, marcantes e hilários.

O filme é um pouco estranho, e nada convencional. Começa explanando sobre Royal Tenenbaum, o 'pai de família', que juntamente com Etheline tem 3 filhos: Chas, Richie e a adotada (como sempre Royal faz questão de adjetivá-la) Margot. Chas desde pequeno tem facilidade com finanças. Richie é um jovem metódico, que se tornaria um grande jogador de tênis. Margot, a adotada, escreve peças de teatro e fuma (sem ninguém saber) desde muito jovem. As vidas dos três se tornam nada convencionais devido à falta de responsabilidade paterna de Royal, que abandona a família e a deixa nas mãos de Etheline.

Os três se tornam adultos excêntricos. Chas, agora com dois filhos, é um obcecado por segurança desde que sua esposa morreu em um acidente aéreo, do qual escaparam pai e filhos, além do cachorro. Richie, após vencer grandes torneios de tênis, se retira do circuito e decide viajar pelo mundo. Margot, agora sem um dedo, vive um infeliz matrimônio com Raleigh St. Clair, um respeitado médico.

Royal decide voltar a se aproximar de sua familia e inventa uma grave doença que serviria de muleta para sua volta triunfal. Com o apoio de Pagoda, seu fiel escudeiro há anos, consegue voltar para 'casa' e agora luta para reconquistar o amor dos filhos. Chas é o mais resistente, enquanto Margot não dá a mínima e Richie aceita melhor a volta do pai. Outro plano de Royal é evitar que sua amada Etheline se case novamente, com o contador Henry Sherman.

A volta de Royal coincide com a volta à casa dos filhos também. Todos agora estão sob o mesmo teto. E é sob o mesmo teto que Richie e Margot 'descobrem' o amor, que cultivavam desde crianças. É a parte mais sensível do filme, juntamente com a descoberta do avô Royal por parte dos filhos de Chas, que também abre a guarda e volta a se relacionar com o pai.

É um filme muito bem feito, desde o roteiro até os cenários, figurinos, trilha sonora e demais estranhezas.

26 de jan. de 2010

copamos!



Tinha esquecido como é legal acompanhar o jogo no meio da torcida. Lembro que quando era menor, fui várias vezes com meu pai no estádio e, por causa dos preços menores, iamos no setor das organizadas. Era muito bom, e pensava direto em me associar a maior torcida organizada do meu time.

Com o passar do tempo, meio que esqueci disso. As torcidas davam a impressão que iam mais aos estádios para brigar do que para torcer mesmo. Passei um tempo longe daqueles setores, até que ontem, na final da copa sp, voltei pra lá, mais por 'obrigação' do que por escolha. E não me arrependi. Foi muito emocionante. Saí de lá muito cansado, rouco e com o rosto vermelho, por causa do sol que tava lá. O jogo foi tenso, e o nosso apoio, de lá da arquibancada, foi essencial para o time vencer.

Tô aí no meio, com a camisa quadriculada da seleção da Croácia



24 de jan. de 2010

vamo!


Amarela, aí vamonos nosotros!

Minha vida precisa de adrenalina. Há tempos. Recentemente, resolvi "arriscar" e ir a vários clássicos, contra os grandes times de futebol da cidade. Nunca nada aconteceu. Tá certo que eu sempre fui precavido, e sempre fui de carro para o estádio, mas nunca passei nem perto de sentir medo de algo que pudesse acontecer (basicamente um encontro entre torcidas).

Por isso subi um degrau na escala. Mesmo antes de saber quem meu time enfrentaria na final de um torneio de juniores (conhecido pelas brigas entre torcidas), já tinha decidido que estaria lá. Um amigo iria comigo. Sabia que seria um clássico, podendo ser contra um arqui-rival ou um rival de menor proporção, e para a infelicidade das minhas glândulas supra-renais, o rival médio triunfou sobre o estagnado arqui-rival.

Irei de metrô ao Pacaembu amanhã, como nunca fiz antes para ir a um grande jogo. Infelizmente não poderei vestir a camisa do meu time, porque não sei quem encontrarei pelo caminho. Ainda não decidi se a levarei em uma sacola. Mas coparemos, no aniversário de nossa cidade.

19 de jan. de 2010

mudar nem sempre é bom



Curto Oasis pra caralho. Todo mundo fala que os caras da banda são malas e mal educados (verdade), que suas músicas são inspiradas quase que totalmente em Beatles (verdade), mas eles são bons. Daí vem os "experts" em música falando que eles só tocam coisas simples, que não há o "virtuosismo" presente em outras bandas (geralmente de metal ou algo similar). Foda-se o virtuosismo. Quero ouvir/ver músicas legais, e não ver/ouvir os cabeludos vestidos de couro da cabeça aos pés praticamente transarem com seus instrumentos no palco.

Outra crítica aos caras consiste no fato da banda não ter mudado seu estilo com o passar dos anos. Felizmente eles ainda fazem (ou melhor, faziam) um som muito parecido com aquele que ganhou o mundo em 1994, ano de lançamento de "Definitely maybe". Aquele som raivoso, sujo e inconsequente perdurou até o ano passado, quando o guitarrista e principal compositor (as vezes vocalista) Noel Gallagher anunciou o término da banda, muito pelo relacionamento conturbado com Liam, principal vocalista da banda e irmão de Noel.

Muitos dizem que os problemas de relacionamento entre os dois era puro marketing, somente para manter a banda de baixo dos holofotes. Acho que isso é verdade, porém a relação entre irmãos sempre tem seus problemas, ainda mais quando drogas aparecem na jogada. Em várias ocasiões, Liam, após brigas com Noel, acompanhou shows da banda na platéia, geralmente bebendo whisky. E em várias mini-turnês promocionais, como uma em Sidney em 2007, Noel compareceu sozinho, fazendo uma espécie de pocket show acústico.

Oasis fará falta. Não pela presença constante nos tablóides sensacionalistas ingleses, mas sim pela qualidade de suas músicas.



16 de jan. de 2010

Lugares semi-ocultos

Mapa do Estado do Texas, e Iola em vermelho


Gosto muito de cidades pequenas, e a partir de agora, falarei um pouco sobre elas. A escolhida de hoje é uma cidadezinha no Texas, EUA, chamada Iola. Isso mesmo. Iola. Dizem as pesquisas da internet que ela foi nomeada após Edward Ariola, um fazendeiro que se estabeleceu na região em 1836.

Em 1852 o "progresso" começou, com a construção de uma igreja que servia também como escola, e em 1871 foi instalado o primeiro posto dos correios. Lá por 1890, quando a cidade já tinha alguns comércios e igrejas, duas linhas de trem chegaram o a Iola, que tinha aproximadamente 110 habitantes. As linhas de trem alavancaram o crescimento da cidade, que passou a ter um jornal, o "Iola Enterprise", que era editado por um pastor da primeira igreja do lugar. Em 1910 a população era de 300 pessoas e o primeiro banco foi aberto.

O pico populacional foi de 500 pessoas em 1936, quando a cidade também já contava com 12 comércios, mas após a segunda guerra mundial a população voltou para o número de 300 pessoas, que se mantém estável até hoje. Em 1970 os campos de petróleo da região passaram a ser explorados, e o número de comerciantes saltou de doze para trinta e nove.

O filho mais ilustre de Iola é o jogador de basquete Chris "Birdman" Andersen, que joga atualmente no Denver Nuggets, da NBA. Foi ao pesquisar sobre o Birdman, um dos mais queridos e excêntricos jogadores americanos (e um dos que eu mais acompanho também), que cheguei à essa cidadezinha simpática.

The Birdman

12 de jan. de 2010

the clash - bankrobber



Grande música, de uma grande banda, que está na trilha sonora de um filme nota 6.

'my daddy was a bankrobber
but he never hurt nobody
he just loved to live that way
and he loved to steal your money

some is rich, and some is poor
that's the way the world is
but i don't believe in lying back
sayin' how bad your luck is

so we came to jazz it up
we never loved a shovel
break your back to earn your pay
an' don't forget to grovel

One love

the old man spoke up in a bar
said i never been in prison
a lifetime serving one machine
is ten times worse than prison

imagine if all the boys in jail
could get out now together
whadda you think they'd want to say to us?
while we was being clever

someday you'll meet your rocking chair
cos that's where we're spinning
there's no point to wanna comb your hair
when it's grey and thinning

get away get away get away get away

my daddy was a bankrobber
but he never hurt nobody
he just loved to live that way
and he loved to steal your money

run rabbit run

strike out boys, for the hills
i can find that hole in the wall
and i know that they never will'

11 de jan. de 2010

A redescoberta



(Re)Descobri um novo passatempo. O basquetebol voltou a marcar presença em minha vida. Após um período de vício em NBA (sabendo a média de pontos da maioria dos jogadores) e campeonato nacional (indo a todos os jogos da equipe de Londrina), que durou de 1997 até 2000, tive uma recaída e voltei a praticar e acompanhar mais de perto esse esporte, tudo graças a um amigo que comprou uma bola laranja sem maiores intenções.

Mesmo com o sol queimando bastante, já fomos duas vezes jogar em um parque recém-estatizado perto de casa. Tirando o nariz, os braços e os ombros rosas de tão queimados, e os calcanhares, que reclamam demais após cada jogo de 21, me sinto muito bem. Sou um esportista de novo (de novo?). Se não fossem as queimaduras, iria amanhã novamente jogar. Além do basquete, soubemos que poderemos usar as lindas e grandes piscinas do parque com pouquissíma burocracia. Desde sábado minha vida é outra.

Para provar que voltei mesmo a ser um esportista, logo mais tem futsal. Se não fosse a redescoberta do basquete, já estaria louco de tanto esperar a segunda-feira do futsal chegar. Já coloquei até gelo para acabar com as dores no calcanhar. Começo a apoiar as olimpíadas de 2016, porque com mais cinco esportes posso participar do heptatlo moderno.

10 de jan. de 2010

A Filipa é muito linda!



Queria muito saber criticar um filme. Falar de sua montagem, da edição, da fotografia. Mas não sei. Sempre que vejo um filme, quero muito falar dele, do que eu gostei e do que não gostei, mas é difícil. Dois dias atrás assisti ao filme brasileiro "À deriva", e curti demais. Mesmo não sabendo se a edição ou o roteiro de filme eram dignos de Oscar.

Já havia assistido a "O cheiro do ralo", outro filme do diretor Heitor Dhalia, e a mudança de estilo para "À deriva" foi grande. O primeiro era meio que uma drama psicológico. Falava da obsessão do protagonista em comprar coisas e vendê-las com lucro, além de sua paixão pela bunda de uma atendente de lanchonete. Outro tema era sua incapacidade de se relacionar de uma forma normal com as "coisas" que não podia comprar. Já o último era focado nas mudanças na vida de Filipa, uma linda garota de 14 anos, que passa por uma crise familiar (seus pais estão a beira do divórcio), além das mudanças comuns na vida de uma adolescente. O filme também se expressa de uma maneira mais introspectiva, psicológica, com os diálogos meio que em segundo plano.

Além da beleza de Filipa (Laura Neiva), o filme conta com as belas atuações do francês Vincent Cassel e de Debora Bloch, que fazem os pais da protagonista. O francês é um grande ator e sua presença chama mais atenção para o filme. A bela fotografia também é um dos pontos fortes do filme, como o figurino, elaborado por um famoso estilista brasileiro. O cinema nacional é muito bom.



7 de jan. de 2010

passatempos velhos...



Quando eu era pequeno, jogava futebol de botão direto. Ganhei uma mesa do meu pai aos 7 anos, e por muito tempo foi meu passatempo favorito. Meu pai devia deixar eu ganhar sempre, mas eu jogava direitinho e sabia das regras. Tinha uns botões simples, desses de plástico de loja de departamento, e minha mesa era dessas mais simples e pequenas. Sonhava com aquelas mesas maiores e bonitas, mas há 16 anos atrás elas já custavam caro.

Fiquei um tempão sem jogar botão. Meio que tinha perdido o contato, até ver de novo essas mesas quando fui comprar um presente para um afilhado. Comprei duas mesas nesse dia. A do afilhado já deve estar gasta, porque ele adorou o presente, seja para jogar botão ou para usá-la como estacionamento para seus carrinhos. A minha vai para a parede vaga do quarto assim que eu me lembrar de comprar as buchas certas para pregá-la. Mas ainda quero a mesa bonita e grande.

5 de jan. de 2010

quase!


Não, não é o meu raio-x

Nunca quebrei nenhum osso do meu corpo. Quando era pequeno, caí diversas vezes e nunca me acontecia nada. Eu era magrinho, de aparência frágil, e jogava bola com as crianças mais velhas, mais fortes, mas não me machucava. É até raro uma criança que não tenha quebrado nenhum osso do corpo.

Eu me orgulhava desse fato, de certa forma. Ontem, durante uma partida de futsal, trombei com um cara e senti muita dor na mão esquerda. Até agora não entendi como que a mais prejudicada nessa trombada foi a minha mão. A dor era forte, e pensei que finalmente havia quebrado algo. Apesar de o lugar não ter inchado, continuava na minha cabeça a provável fratura, pois após o jogo não conseguia nem dirigir direito.

Hoje a tarde fui no pronto socorro, na saudosa avenida Celso Garcia, que fica do "outro" lado do Tatuapé. Em uma comparação atual (ou não) fica no lado oriental do muro de Berlim, sendo o lado "cool" do tatuapé o ocidental. O muro de Berlim, no caso, é a Radial Leste. Mas voltando ao assunto, tiraram um raio-x da minha mão e estava tudo inteiro. O médico disse que a dor que eu sentia era da pancada, que no mundinho particular dele não foi forte o suficiente para deixar o local roxo.

Apesar da chuva que peguei na volta pra casa, foi legal visitar o lado comunista do Tatuapé.

4 de jan. de 2010

generalizando...




Será que o cara que assim me (eu = tyler durden do texto) definiu em uma discussão político-ideológica no orkut está certo?

"Sem querer fazer um ataque pessoal, mas isso que o Tyler Durden falou é o que passa pela cabeça de muitos jovens, de maneira completamente confusa (como ele mesmo ilustrou).

Primeiro, eles pensam que o mundo é injusto. Depois, que o mundo deveria ser justo. Por fim, que o meio pelo qual o mundo poderia ser justo é pelo comunismo (em que todos supostamente têm a mesma chance), depois eles citam Che Guevara (e compram camisas com o rosto dele estampado), defendem a morte como instrumento para salvação social, condenam as elites, entram pro DCE, etc, mas isso não vem ao caso.

O primeiro passo é o que tá em discussão. O mundo é injusto? Sim, mas só na medida em que nem todos têm as mesmas condições pra crescer na vida. E isso é condição suficiente para isentar todo infrator de punição? CLARO QUE NÃO, PORRA. É evidente que não. Quer fazer um exercício mental que prova isso? Prossegue com essa linha de raciocínio e tu chega na conclusão de que ninguém pode ser culpado, condenado, preso (como eu tinha anunciado) pelo que faz, porque a culpa é sempre transferida pro contexto, e isso é inadmissível.

O interessante é o terceiro passo, a adoção do comunismo. Os jovens seguidamente pensam que o comunismo é a salvação da Humanidade, mas não tão seguidamente pensam que os regimes comunistas foram um fracasso sob todos os pontos de vista possíveis, porque criaram mais desgraça e desigualdade econômica do que os regimes capitalistas (poucos manipulam todo o dinheiro do regime, e muitos passam fome sem ter alternativa e mobilidade social), isso tudo com incontáveis (porque não existia transparência política) mortes como desculpa e meio para administrar o regime. Uma saída patética à qual eles apelam é dizer que esses regimes comunistas não eram comunistas! Isso enreda o problema em uma discussão verbal (sobre o nome das coisas, não sobre as coisas). Outra saída, que também não pode ser levada a sério, é dizer que toda a miséria causada pelo comunismo foi "por uma boa causa". Vá pra Cuba e diga isso, vá."